Aos 100 anos e cheio de histórias, mais antigo jornalista do país continua ativo
Luís Pimentel: carrega sempre uma máquina fotográfica no bolso
Guito Moreto / O Globo
RIO - Luís Antônio Pimentel se considera um sujeito de sorte. Sobreviveu a uma malária e uma febre amarela. Estava no Japão durante a Segunda Guerra Mundial, mas conseguiu sair do país antes que a bomba atômica fosse lançada. Circulou entre a nata da intelectualidade e da classe artística por várias décadas, incluindo Cecília Meirelles, Carmem Miranda, Barão de Itararé, Graciliano Ramos e Monteiro Lobato. Escreveu livros, músicas, poesias e, como jornalista, cobriu os eventos mais marcantes da História do Brasil. Colecionou romances com belas mulheres. Aos 74 anos, pôde, finalmente, viver seu grande amor, que conhecera 40 anos antes e com quem foi morar aos 96. Hoje, aos 100 anos, completados em março, seu fôlego parece não ter fim: vai a todas as festas em homenagem ao seu centenário, numa intensa agenda em Niterói, sua cidade do coração. Estão em cartaz duas exposições sobre sua vida e uma adaptação para o teatro de uma novela que escreveu em 1944, além do lançamento de uma antologia de seus textos em prosa e verso, "O amor segundo Luís Antônio Pimentel" (Editora Nitpress).
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Poxa, muito boa a matéria. Fiquei encantada com a história de amor dele e de D. Zuleika. Uma pérola ainda ao alcance de nossos olhos.
ResponderExcluirNunca é demais dizer que PImentel é o máximo!
ResponderExcluirBelvedere