sábado, 6 de agosto de 2011

Outorga da Medalha João Baptista Petersen a Ayrton Pinto Ribeiro (in memoriam)




Sendo um Blog literário, Literatura-Vivência pouco utiliza seu espaço com a divulgação ou cobertura de eventos. Quando o faz, entretanto, é porque considera o evento especial ou, ainda, extraordinário (no sentido literal da palavra, por favor).
Em 5 de agosto de 2011, tivemos uma noite extra-ordinária e, por isso mesmo, digna de documentário. Tratou-se da entrega da Medalha João Baptista Petersen, outorgada postumamente a Ayrton Pinto Ribeiro, pela Câmara Municipal de Niterói.
Intelectual de valor reconhecido nos círculos acadêmicos da cidade, Ayrton Pinto Ribeiro teve sua memória merecidamente lembrada na noite de hoje pelos seus pares e, principalmente, pelos representantes do Poder Legislativo de Niterói (representados na pessoa do vereador Vitor Júnior).

Pelos motivos apresentados acima, a presente postagem não apenas registra o extremo contentamento dos familiares e amigos do agraciado, quanto também a satisfação de toda a comunidade intelectual em saber que a Câmara Municipal de Niterói reconhece e incentiva os produtores de cultura em nossa cidade. Atitude que – além de muito agradar à sociedade niteroiense – torna claro os valores altivos cultivados naquela Casa.
Entre as muitas falas efetuadas durante a cerimônia, Literatura-Vivência publica – na íntegra – o emocionado discurso de saudação proferido por Wanderlino Teixeira Leite Netto, na solenidade de entrega da honraria, além de algumas fotos colhidas in loco.
***
 
Discurso de saudação a Ayrton Pinto Ribeiro, agraciado in memoriam com a Medalha João Baptista Petersen. (1)





Ilmo vereador Vitor Júnior,
prezados familiares de Ayrton Pinto Ribeiro,
senhoras Eliana Bueno Ribeiro Vianna Santos,
Lia Bueno Ribeiro de Carvalho Gama,
senhor Jarbas Pinto Ribeiro,
demais integrantes da mesa,
outros vereadores e parentes do homenageado porventura aqui presentes,
senhoras, senhores.

Parabenizo o vereador Vitor Júnior por haver removido o véu da deslembrança e nos reunido neste plenário Brígido Tinoco para esta homenagem à memória de Ayrton Pinto Ribeiro.
Agradeço à senhora Eliana Bueno Ribeiro Vianna Santos pelo honroso convite para que eu ocupasse esta tribuna. Espero corresponder à confiança em mim depositada.
Residindo no exterior faz algum tempo, é possível que Eliana se tenha espantado com o fato de que os contemporâneos de seu pai, dos quais se lembrou, só poderiam saudá-lo por meio de afagos com mãos de nuvem, exceto o queridíssimo e longevo Luís Antônio Pimentel, prestes a comemorar seu centenário de nascimento.
Devo confessar-lhes que nunca havia sequer falado com Eliana até uma semana atrás, mas já lhe reservo afeto de antiga amizade, semelhante àquela que seu pai e eu cultivávamos. Justifica-se assim o tratamento coloquial que passei a lhe dedicar neste pronunciamento já a partir do terceiro parágrafo.
Ayrton Pinto Ribeiro aceitou o grande desafio em 8 de dezembro de 1911. No dia 9 de fevereiro de 1995 dormiu o sono de não acordar. Eu poderia mencionar outros dados biográficos. Diria, por exemplo, que Ayrton Pinto Ribeiro foi um dos fundadores do Grupo Mônaco de Cultura. Também diria que ele integrou os quadros da Academia Fluminense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. Segundo o historiador Salvador Mata e Silva, Ayrton foi o mais eficiente de todos os secretários que já passaram pelo Instituto. Poderia, ainda, destacar sua carreira profissional. Que se aposentou como escrivão de Polícia, eu poderia dizer. Poderia falar que Ayrton Pinto Ribeiro escreveu para jornais em Niterói, que deixou livros por publicar. Poderia referir-me ao excelente pesquisador da História de Niterói e do antigo Estado do Rio de Janeiro. Poderia, enfim, dissecar sua biografia.
Porém darei ênfase ao admirável ser humano que brindou a todos que com ele conviveram com sua amizade, que lhes transmitiu lições de compreensão e de tolerância, de valorização do simples, de desapego à vaidade. Ayrton Pinto Ribeiro foi um arauto da salutar convivência. Foi este Ayrton que me veio à mente tão logo recebi o convite de sua filha Eliana para saudá-lo in memoriam nesta oportunidade.
A medalha que hoje se confere a Ayrton Pinto Ribeiro, em homenagem póstuma, leva o nome de João Baptista Petersen, um dos mais atuantes vereadores entre todos os que já passaram por esta Câmara Municipal, tão prematuramente falecido.
A cerimônia desta noite vem envolta no papel celofane da saudade, sentimento dúbio: se por um lado fustiga, por outro afaga. Nesta solenidade, mais afaga do que fustiga. Afinal, realiza-se em louvor à memória de quem sempre fez da delicadeza sua marca registrada. Ayrton Pinto Ribeiro era um homem afável, bom ouvinte, conselheiro cuidadoso.
Por volta de 1966, temerosos do que lhes pudesse acontecer por conta da repressão aos opositores do regime que se instaurara no País pelo golpe militar de 31 de março de 1964, um grupo de amigos passou a se reunir, de segunda a sexta-feira, no Centro da cidade de Niterói, mais precisamente em frente à Galeria Gold Star, na Rua da Conceição. Assim se faziam visíveis. Qualquer sumiço tornar-se-ia evidente. Luís Antônio Pimentel, Hugo Tavares, Ney Costa, Ambrósio Godofredo de Campos Góes e Ayrton Pinto Ribeiro, entre outros, participavam desses encontros. Espirituosamente, declaravam haver fundado a “Universidade do Calçadão”. Em 1986, o grupo ainda se reunia, não mais para se proteger, mas para entabolar animadas conversas. A maioria delas, para justificar a denominação do ponto de encontro, versava sobre literatura. À medida que a redemocratização do País ganhava corpo, novos “universitários” iam surgindo na universidade sem paredes. Alguns se tornavam assíduos, outros por lá apareciam com menor frequência. Gradativamente, por conta da “Indesejada das gentes”, à qual aludiu Manuel Bandeira, as presenças dos precursores foram diminuindo até que aquela universidade ao ar livre cerrou as portas que não possuía.
Foi lá, em frente à Gold Star, que Angelo Longo, também saudoso e querido amigo, me apresentou a Ayrton Pinto Ribeiro. Envolvido com meu trabalho na PETROBRAS, ainda assim me esforçava para comparecer a esses encontros. À época já quarentão, porém quase um menino comparativamente à maioria dos “universitários”, absorvia avidamente as sábias palavras dos mestres, entre os quais o homenageado desta noite.
Minha relação de amizade com Ayrton extrapolou as fronteiras da “Universidade do Calçadão”. Quanto mais se estreitava, mais eu percebia a nobreza de seus sentimentos, de suas atitudes, mais ele se mostrava para mim um semeador de afetos.
Tenho até hoje recortes de O Fluminense, que me eram trazidos por Ayrton no ano de 1990, tempo em que o jornal publicava uma coluna intitulada “Recordando”, por meio da qual abordava partidas de futebol realizadas na década de 1960, quando em Niterói havia estádios e campeonatos do popular esporte. Sabedor de que eu integrara algumas das equipes daquele tempo, Ayrton selecionava os recortes que faziam referência a meu nome e os entregava para mim com o mais afável dos sorrisos.
Faz poucos dias, enquanto alinhavava este pronunciamento, fiz uma descoberta: o autor da coluna, que não vinha assinada, era o próprio Ayrton. Ele a publicara no jornal A Tribuna de 1964 a 1975; em 1990, aí então em O Fluminense, voltara a fazê-lo. Pelo fato de haver exercido o cargo de secretário da Federação Fluminense de Desportos, tinha acesso aos arquivos, nos quais garimpava matéria para a coluna. Entre os meses de maio e outubro de 1990, foram publicados cinco registros envolvendo partidas das quais participei, não apenas em clubes, também na seleção juvenil do antigo Estado do Rio de Janeiro. Sem dúvida, mais um afago do bom Ayrton. Discreto como sempre, lambuzou-me de mel o ego, mas não me revelou ser ele próprio o apicultor.
Pronto para o prelo, A história do futebol em Niterói, significativa contribuição para preservar a memória da cidade, foi um dos livros não publicados por Ayrton Pinto Ribeiro. Sugiro aos familiares que procurem a Niterói Livros, editora vinculada à Fundação de Arte de Niterói, órgão integrante da estrutura organizacional da Prefeitura, cuja finalidade vem a ser a de editar livros alusivos ao município.
Foi este Ayrton Pinto Ribeiro, sempre afetuoso, sempre cordial, sempre generoso, que eu quis relembrar neste meu pronunciamento.
Vou me valer dos últimos versos de “Todo sentimento”, composição de Chico Buarque de Holanda e Cristóvão Bastos para encerrar minha fala. Trata-se de uma canção de amor, mas creio que os versos se prestam também para celebrar a amizade. Dizem assim:

“Depois de te perder
te encontro, com certeza,
talvez num tempo da delicadeza,
onde não diremos nada.
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
como encantado ao lado teu”.

Muito obrigado!

NOTA:
1. Texto gentil e exclusivamente cedido por seu autor ao Blog Literatura-Vivência.







Cobertura fotográfica do evento de outorga da Medalha João Baptista Petersen

Ayrton Pinto Ribeiro (in memoriam)
1911-1995




Mesa diretora. Da esquerda para a direita para a esquerda: Eliana Bueno Ribeiro Vianna Santos,
Dalma Nascimento, o vereador Vitor Júnior, Godofredo Pinto e Eneida Fortuna.



Mesa diretora (visão ampla): Da esquerda para a direita para a esquerda:
Wanderlino Teixeira Leite Netto, Eliana Bueno Ribeiro Vianna Santos,
Dalma Nascimento, o vereador Vitor Júnior, Godofredo Pinto e Eneida Fortuna.


Novo ângulo da mesa diretora. Em primeiro plano, a acadêmica (AFL) Eneida Fortuna,
ao seu lado o professor e ex-prefeito de Niterói Godofredo Pinto e o vereador Vitor Júnior.



Ângulo oposto da mesa diretora. Wanderlino Teixaira Leite Netto
(levantando para pronunciar seu discurso na tribuna),
Eliana Bueno Ribeiro Vianna Santos (filha de Ayrton Pinto Ribeiro),
a professora Dalma Nascimento e o vereador Vitor Júnior.


O acadêmico Wanderlino Teixeira Leite Netto lendo seu discurso de saudação.


A jovem neta de Ayrton Pinto Ribeiro, representando os netos e bisnetos
do agraciado com a Medalha


 Eliana Bueno Ribeiro Vianna Santos (filha de Ayrton Pinto Ribeiro)
em sua alocução de agradecimento 


Membros integrantes da mesa ouvem emocionados o pronunciamento
de Eliana Bueno Ribeiro Vianna Santos


Vista geral da audiência no Plenário Brigido Tinoco


Netos e bisnetos de Ayrton Pinto Ribeiro recebem a Medalha das mãos da viúva do patrono João Baptista Petersen e o diploma do vereador Vitor Júnior


O congraçamento de Wanderlino, Eneida, Eliane e Dalma ao fim da cerimônia


Alguns dos ilustres convidados da família de Ayrton:


Os Professores Roberto Kahlmeyer-Mertens e Maximiano de Carvalho e Silva


Wanderlino Teixeira Leite Netto e sua companheira, a poetisa Lena Jesus Ponte





36 comentários:

  1. Lindo retrato Roberto Kahlmeyer!
    É por isso que eu sigo seu Blog.
    Niterói agradece penhoradamente!

    Sônia

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  2. Adorei ver todo esse banquete cultural. Mais uma vez obrigada por seu precioso trabalho, Roberto. É uma honra ter vc aqui na cidade.
    Belvedere

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  3. Maximiano de Carvalho e Silva6 de agosto de 2011 às 14:13

    Professor Roberto Kahlmeyer-Mertens:
    Fiquei desde logo muito bem impressionado com a leitura da reportagem sobre a sessão de comemoração do centenário de Ayrton Pinto Ribeiro. Um prodígio de organização da matéria (textos e fotos) e de rapidez na divulgação do importante evento cultural que honra a cidade de Niterói! O membro da Academia Niteroiense de Letras assim se apresenta na vanguarda dos que efetivamente cuidam da preservação do nosso patrimônio histórico-cultural.
    Não podia deixar de comparecer à sessão, onde ouvi a fala expressiva dos oradores e com emoção especial as palavras de Eliana Bueno Ribeiro, minha ex-aluna querida do Curso de Letras da UFF, hoje divulgadora em Paris da cultura e da literatura brasileira. Tive ainda o acréscimo da alegria de me ver numa foto ao seu lado e ao lado de outra inesquecível ex-aluna no mesmo Curso de Letras, a festejada atriz Imara Reis, que reencontrei pessoalmente depois de mais de 50 anos de afastamento um do outro, por circunstâncias da nossas vidas em cidades, em atividades e em locais de trabalho tão diferentes.
    Deus o conserve sempre firme e lúcido no cumprimento da sua nobre e tão honrosa missão!
    Maximiano de Carvalho e Silva.

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  4. Que BELO presente ao Sr. Ayrton!
    Ele deve ter ficado duplamente feliz: evento e postagem!

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  5. Uma noite e tanto, Roberto...
    Bjs

    Belvedere

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  6. Maximiano de Carvalho e Silva6 de agosto de 2011 às 14:16

    Meu prezado amigo:

    Cada vez mais me encanto com as possibilidades oferecidas pelo computador. Quem diria? Acabo de ler a bela reportagem sobre a sessão realizada ontem à noite!
    Como usuário que, pela idade, me limito ao essencial aos meus propósitos imediatos, não sei nada sobre blogs, e por isso procurei seguir à risca as instruções para redigir e enviar os meus comentários. Ao final, fiquei na dúvida: seguiu ou não seguiu? Assim sendo, transcrevi o texto nesta mensagem, pois muito desejo que ela chegue ao seu conhecimento.

    Muito cordialmente,
    Maximiano de Carvalho e Silva.

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  7. Exmo. Robrto Karmeyer
    Demais altoridades
    Senhores e senhoras,

    Um dia um home falou, e ele estava certo, que uma flores quando nasce é bonita e cheirosa, depois despetá-la-se como um pássaro atingido por uma funda.
    Nesse momento quero parabenizarmos pelo seu magnífico blog que já se tornou lídel de participassão. Um blog que vêm levantano a vida cultural de Niterói.
    Como historiólogo, quero parabenizá o iscrito de Wanderlino porele ser uma pessoa subjetivamente qualificado, uma pessoa mediocrático, uma pessoa retombante. São pessoa que vêem fazeno um trabalho magnifico com sua aomildade, são pessoas simprórias. O discurso nesta bela noite de sexta feira saldou uma pessoa relpis, uma pessoa batráquio, uma pessoa respeitada por todos em nossa Niterói. Ayrton era uma pessoa sensível, que merece nosso respeito tecnológico.

    Muito obrigado!
    Marcus Venícios

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  8. Geraldo Freitas Caldas6 de agosto de 2011 às 15:03

    É fascinante a vida cultural de Niterói, ex-capital fluminense e uma cidade conhecida por seus escritores. Parece uma verdadeira catadupa de literatos: escritores, oradores, jornalistas, poetas e professores. É um movimento incomum, e a intelectualidade fluminense vem pintando Niterói como um ícone das terras do Rio de Janeiro. Para citar alguns, na impossibilidade de lembrar a todos, temos Luís Antônio Pimentel, verdadeiro apóstolo da literatura, com quase 100 anos de idade; poetas como Wanderley Francisconi e José Inaldo Alonso, que produzem poesias inesquecíveis; filósofos e ensaístas como Marco Lucchesi e Roberto Kahlmeyer-Mertens.
    Aproveito para dizer que além dessas extraordinárias figuras da intelectualidade de Niterói, esta cidade possui academias como a Academia Fluminense de Letras, a Academia Niteroiense de Letras e o Cenáculo Fluminense de História e Letras.

    Para não me estender mais, já que em um blog a síntese é necessária. Louvo a homenagem feita ao escritor Ayrton Ribeiro, neste 5 de agosto na Câmara Municipal de Niterói. As palavras de Wanderlino Teixeira Leite Netto, secretário da ANL, são dignas de um intelectual de estirpe. O que prestigia a homenagem tão merecida a figura de Ayrton. Cumprimento assim aos familiares do agraciado com a medalha e com as palavras proferidas no discurso, palavras da boca e do coração.

    Cumprimentos,
    Geraldo Caldas

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  9. Querido Professor Roberto,

    Seria um grande feito se todos os eventos na Câmara recebecem uma cobertura como essa!
    Trata-se de uma divulgação e com uma visibilidade que nenhum jornal literário dá!
    Seu trabalho pela cultura de Niterói comove.
    Um abraço de sua admiradora maior,

    Surama

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  10. caro amigo,
    bela postagem no seu blog.
    admiracao sempre marco

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  11. Caro Roberto,

    Seu blog é um presente para a cultura de Niterói!

    Longa vida ao Literatura-Vivência.

    Mathilde

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  12. Gostaria de cumprimentar o Vereador Vitor Júnior pela justa homenagem.
    A sociedade reconhece essas iniciativas e não se esquece delas.
    Laurear por quem divulga e dá visibilidade a Niterói é credibilidade certa.

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  13. Imara Reis!... Desde a época da novela Salomé eu não a via! Bacana revê-la!
    Roberto, o blog é show!

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  14. Roberto,
    Quem diacho é esse Marcus Venícius?

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  15. Lia Bueno Ribeiro de Carvalho Gama6 de agosto de 2011 às 19:39

    Mais uma vez agradeço as suas palavras tão carinhosas dirigidas a meu pai.
    Foi uma noite que não esqueceremos.
    Em meu nome,do meu marido,dos meus filhos e neto:
    muito obrigada,meu amigo.
    Lia.

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  16. Caro Roberto,

    Fico feliz em ver homenagem tão bela em blog tão dinâmico!
    Como seu blog é bem frequentado, bem que me haviam dito!

    Michele Monteiro

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  17. Roberto,

    o melhor de seu blog é que ele tem humor... ele é "subjstivamente qualificado".
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Eduardo

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  18. Renato Augusto Farias de Carvalho6 de agosto de 2011 às 20:09

    Caro Roberto: sinto uma espécie de dever de amizade.Você e Wanderlino trazem, para todos nós, essa bela página a respeito de Ayrton Pinto Ribeiro, a quem não tive a satisfação de conhecer. Por isso mesmo, falo de "dever" : através das palavras de Wanderlino encontro um verdadeiro cidadão: pesquisador, historiador, acadêmico, jornalísta e menbro da " Universidade do Calçadão " . Acima de
    tudo o homem afável que se escondia sob sua generosidade e modéstia. É muito bonito louvar-se a memória de pessoas que não pisaram gratuitamente nestes acimentados terrenos do nosso planeta. Que Deus os guarde não só para ELE, mas permita-nos a permanência de seus exemplos entre nós. Cumprimento àqueles que se lembraram, de alguma forma, desse homem generoso, e cumprimento também o poeta Wanderlino Teixeira Leite Netto que construiu um emocionado texto, muito bem escrito e escolheu para fecho outro tema poético " Todo sentimento " do nosso Chico Buarque. Muito "legal", como se diz hoje, ser amigo de vocês dois. Sincero cumprimento do Renato Augusto Farias de Carvalho

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  19. Jorge Pachecco Menezes6 de agosto de 2011 às 20:39

    Meu dileto Kahlmeyer-Mertens,

    Na época em que Ayrton militava na cultura de Niterói, na “Universidade do Calçadão”, eu vivia no claustro da universidade. Lecionei por toda minha vida e fiz da vida o ato de lecionar (como bem sabe).
    Conheci-o pouco, mas foi possível em uma ou outra conversa, perceber que sua formação era sui generis. Fazia uso autodidático dos conhecimentos que sorvia dos livros e era generoso ao ponto de compartilhá-lo com os que a ele vinham. Isso foi o que ficou do Ayrton, para mim.

    Julgo louvável uma medalha da Câmara para um homem que compõe a memória da cidade como Ayrton, mesmo postumamente.
    Você sabe bem, Kahlmeyer, que nunca dei muita importância para essas honrarias, nunca desejei recebê-las, mas vendo o seu trabalho com este blog, com a literatura de Niterói e o seu substancial trabalho com a filosofia – ao meu ver o mais substancial entre todos – rogaria que algum dia alguma autoridade dessa lembrasse de premiar o mérito que vc constitui com uma medalha como a que foi oferecida ao Ayrton Pinto Ribeiro. Isso seria fazer justiça a um trabalho qualitativo!

    Gostei de ver as fotos de Maximiano de Carvalho e Silva, em meus tempos de UFRJ eu ouvia muito falar do trabalho filológico dele. Imaginava que ele já fosse morto. Fico feliz em ver sua feliz associação com este grande mestre. Associação entre dois grandes mestres.

    Cordiais saudações,

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  20. Imara Reis!
    Ele é do meu tempo de UFF! Lembro que ela já fazia teatro e que tinha uma irmã que cursava pedagogia! Que bom rever essas pessoas!
    Rever Maximiano de Carvalho e Silva!

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  21. Querido professor!
    Seu blog é muito bem feito.
    Acompanho sempre.
    O Sr tem Facebook?

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  22. Gostei das fotos!
    Excelente virine!
    Parabens Prof Roberto

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  23. Parabéns vereador Vitor Júnior!
    Acertou na mosca!
    A cultura de Niterói aprecia, credita e lembrará sempre.

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  24. A respeito do comentário do Professor Jorge Pachecco Menezes,

    Julgo mesmo que o Professor Roberto Kahlmeyer já esteja na hora de receber uma Medalha da Câmara, pelos serviços que presta à cidade de Niterói.
    Kahlmeyer é um professor, um escritor, um articulista, um filósofo! Para este perfil a câmara de Niterói possui a Medalha Felisberto de Carvalho.
    Quem sabe algum vereador não se anima a fazer este bem a nossa sociedade!

    Matheus Simão (me candidatarei à vereador nas próximas eleições, saberei valorizar os nossos valores vivos!)

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  25. Prezado Matheus,

    Agradeço seu voto de consideração e a indicação de uma medalha da Câmara,
    Devo comunicar que já possuo a Medalha José Cândido de Carvalho, oferecida pelo Vereador Jorge Issa.

    Abraços,
    Roberto

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  26. Ora, amado professor!
    Pois que receba, então, também a Medalha Felisberto de Carvalho!
    Matheus!

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  27. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  28. Que coisa feia insultar assim o Wandenir de Bragança e o Aníbal. Tudo bemn que não se goste das pessoas, mas usar tal palavreado é grosseiro!
    Roberto, vc já viu isso?!

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  29. Poh anonimo nada a veh!
    Isso estraga o blog.

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  30. Sicofanta e inescrupuloso é quem o espaço deste blog para manifestar seus desafetos.
    O blog é literário e a brincadeira não pode ser estragada por um espírito de porco!

    Eduardo

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  31. O comentário anônimo relativo ao ganhador do “Prêmio Intelectual do Ano 2011” (logo que detectado) foi suprimido por conter palavreado de baixo calão a respeito do contemplado deste ano. Literatura-Vivência é um veículo que conserva o espírito democrático e, obedecendo ao imperativo do respeito mútuo, não só não publica comentários com conteúdo ofensivo, quanto repudia o mau uso de seu espaço.

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  32. Que bonita festa a Câmara deu para a Cultura de Niterói. A família do homenageado deve ter ficado contente!

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  33. Roberto,

    O discurso do Wanderlino é lindo! Deve ter sido emocionante ouvir isso pessoalmente!

    Ai Roberto! Cada postagem no seu blog é um evento! É um acontecimento! Eu me agendo para Lê-lo

    Beijos!
    Laurinha

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  34. Wanderlino Teixeira Leite Netto8 de agosto de 2011 às 07:46

    Estimado Roberto,

    Parabéns pelo blog. Grato por haver publicado minha saudação à memória de Ayrton Pinto Ribeiro. A imortalidade, tão propalada nas academias de letras, significa não deixarmos cair no esquecimento aqueles que nos legaram lições de vida. No caso de Ayrton, com imensa simplicidade.
    Grande abraço,
    Wanderlino

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  35. Prezado Roberto, emocionou-me a sua excelente postagem, além da rapidez e da eficiente realização, em torno da justíssima homenagem celebrada à memória de Ayrton Pinto Ribeiro pela Câmara Municipal de Niterói. Com ele convivi por várias décadas e, sobretudo nos momentos conturbados da ditadura, pude perceber, bem de perto, a dimensão humanística de sua presença e a sua expressiva marca no panorama da cultura fluminense. Autêntico paladino da conciliação, Sr Ayrton dava um pouco de sua abnegada grandeza pacificadora para iluminar os caminhos dos que o procuravam. Eu mesma acolhi seus conselhos e ponderações em minha vida pessoal e profissional.
    Assim, Roberto, cumprimento-o por tê-lo reverenciado em seu Blog, que está cada vez mais atuante na dinâmica intelectual da cidade. Você está sendo um arauto para o mundo da memória e da produção mais recente de Niterói. Parabéns, amigo!

    Dalma Nascimento

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  36. Prezado Roberto,
    Agradeço muito - novamente- a cobertura da cerimônia em homenagem a meu pai, Ayrton Pinto Ribeiro. Ainda estou emocionada e asim sendo, neste momento, so posso lhe enviar meu abraço amigo.
    Eliana (Bueno)

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