Fachada da Academia Niteroiense de Letras no traço de Miguel Coelho
“Senhora Presidente da Academia Niteroiense de Letras, minha querida, ex-aluna, colaboradora em projetos de pesquisa Márcia Pessanha que, até pouco tempo, via como Diretora da Faculdade de Educação da UFF;
meu querido amigo Roberto Kahlmeyer-Mertens, que foi o intermediário deste convite, sempre atento, sempre dando-me tantas provas de dinamismo, de interesse cultural, que é um dado altamente auspicioso, Kahlmeyer-Mertens é um representante de uma geração que está disposta a continuar um trabalho encetado ao longo dos anos;
meu caro Jorge Fernando Loretti, amigo de velha data na UFF, nós trabalhamos juntos na consolidação daquela universidade a qual eu vou me referir na palestra de hoje;
meu amigo Israel Pedrosa, companheiro de longa data, nós estamos ligados por uma amizade muito grande; meus caros ex-alunos, também representados pelo acadêmico Luiz Antônio Barros, que falou, aqui, em nome da Academia, deixando-me sob funda emoção em verificar que livros que eu ajudei a fazer, que eu editei e fiz chegar às mãos de meus alunos ficaram guardados em sua lembrança.
Devo confessar que uma das tristezas do professor está no fato de, depois do contato com a turma, ele perder o contato, sem saber o que aconteceu. Esta declaração de carinho e apreço que acaba de me ser dada é, com certeza, um grande estímulo para o prosseguimento de nossa missão. Não esmorecer para não desmerecer.”
Foi com esse cumprimento cordial (transcrição fiel da fala introdutória à palestra “Alguns aspectos da vida cultural de Niterói”) que o professor Maximiano de Carvalho e Silva iniciou sua comunicação na Academia Niteroiense de Letras diante de um auditório tão repleto quanto atento. Cercado de quatro gerações de alunos, colegas professores, acadêmicos de diversas instituições literárias e da grande maioria das figuras de relevo cultural da cidade, o ilustre filólogo, aos 85 anos, deu mostras de grande lucidez e carisma ao dissertar sobre a gênese de instituições acadêmico-universitárias de nossa cidade, sobre personalidades que junto a elas atuaram e de fatos verdadeiramente históricos.
Após a palestra Maximiano de Carvalho e Silva (rematada por uma salva de palmas com toda audiência de pé), Jorge Fernando Loretti traduziu em palavras o sentimento comum a todos os que estiveram naquela sessão de 24 de agosto de 2011: “Tenho a impressão que o dia de hoje ficará marcado para sempre na memória de nossa Academia”.
O registro deste dia histórico para a ANL é o que temos na presente postagem:
O acadêmico Luiz Antônio Barros, ex-aluno de Maximiano de Carvalho e Silva, durante a alocução que apresentou o palestrante ao público que lotou o recinto da Academia Niteroiense de Letras
A mesa diretora da ANL composta por Jorge Loretti (em primeiro plano),
Maximiano de Carvalho e Silva (palestrante), Marcia Maria de Jesus Pessanha (Presidente) e
Israel Pedrosa (artista plástico e convidado de honra da ANL).
Maximiano de Carvalho e Silva iniciou a palestra lembrando do ano de 1953, quando foi convidado a ser professor assistente do filólogo Gladston Chaves de Melo na PUC-RJ. Período em que foi professor de alunos ilustres como a acadêmica da ABL Nélida Piñon
O palestrante dissertou lembrou também do colega professor Rosalvo do Vale (um dos maiores latinistas brasileiros) que, em 1957, lhe fez o instigante convite para lecionar na então incipiente Faculdade Fluminense de Filosofia, em Niterói.
Vista da seleta audiência do evento. Entre os presentes podemos divisar a professora Maria Felisberta Trindade, os acadêmicos Geraldo Freitas Caldas e Gracinda Rosa.
Novo ângulo da plateia na qual se identifica o acadêmico Luiz Antônio Barros em primeiro plano, os acadêmicos Gracinda Rosa e Geraldo Caldas (ainda na primeira fila); na fila de trás os acadêmicos Antônio Soares, Edel Costa, Gilson Rangel Rolim. Ao fundo da sala temos ainda José Alfredo de Andrade e Sandro Rebel, ambos membros da ANL
Pormenor da plateia no qual o professor Antônio Puhl
e a professora Dalma Nascimento aparecem em destaque.
Novo ângulo da audiência
Maximiano de Carvalho e Silva dissertou especialmente sobre a Faculdade Fluminense de Filosofia.
O palestrante lembrou que entre os primeiros professores da Faculdade Fluminense de Filosofia estava um notável grupo de especialistas em estudos clássicos, filológicos, linguísticos e literários em que avultavam as figuras de Ismael de Lima Coutinho, Balthasar Xavier de Andrade e Silva e Antenor Nascentes. A esse mesmo grupo, nos primeiros anos da faculdade, também pertenceram os professores Horácio Pacheco, Silvio Edmundo Elia e Cleonice Berardinelli.
Nomes relativos à “fina flor da intelectualidade e do magistério fluminense” estiveram presentes na fala do palestrante, entre eles: e Ismael de Lima Coutinho.
A afirmativa segundo a qual “os nomes de Durval de Almeida Batista Pereira e Ismael de Lima Coutinho não podem deixar de ser lembrados aqui em Niterói”, arrancou aplausos da plateia.
Segundo o professor Maximiano de Carvalho e Silva, 25 de maio de 1946 é data do lançamento da pedra fundamental de Faculdade Fluminense de Filosofia. Consolidada a faculdade, a reunião que viabilizou o projeto possuía em sua ata a assinatura das seguintes personalidades: Afro Amaral Fontoura, Lealdino Soares Alcântara, Claudio Vianna, Francisco Mariano Bittencourt Silva e Ismael de Lima Coutinho. Os nomes que se juntaram a esses, posteriormente não poderiam também deixar de ser lembrados: Durval Batista Pereira, Camilo Guerreiro, Monsenhor Uchôa, Ernani Pires de Melo, Benedito Ottoni, Abel Elias de Oliveira, José Agostinho de Lara Vilela, Maria Pereira das Neves, Felício Toledo, Everardo Backheuser e João Raposo.
Maximiano de Carvalho e Silva defendeu a necessidade de se fazer um histórico da Universidade Federal Fluminense, e propôs que mesmo as instituições acadêmico-literárias possuam um registro histórico. Louvou a Academia Niteroiense de Letras ao saber que a Instituição possui um livro que conta sua história, a saber: A dança das cadeiras – História da Academia Niteroiense de Letras, do acadêmico Wanderlino Teixeira Leite Netto.
O palestrante ressaltou e insistiu na preservação da memória das instituições acadêmicas e universitárias, sendo aplaudido de pé.
Após a palestra, o professor Maximiano de Carvalho e Silva respondeu perguntas de Wanderlino Teixeira Leite Netto, de Gilson Rangel Rolim e de outros interessados no diálogo.
Também o Dr. Jorge Loretti fez uso da palavra, comentando e elogiando a fala do colega.
Ao fim, a Presidente Marcia Maria de Jesus Pessanha (ex-aluna de Maximiano)
encerrou a sessão.
O palestrante recebe os cumprimentos do público após sua fala.
O educador Antônio Puhl interage com o filólogo Maximiano de Carvalho e Silva
Roberto S. Kahlmeyer-Mertens presenteia Maximiano de Carvalho e Silva com um exemplar de Vida Apertada, obra de Luiz Leitão resgatada em edição crítica e dotada de aparato filológico.
Max recebe os cumprimentos do Pedrosa.
Acadêmicos, amigos e ex-alunos aguardam para afagar o antigo mestre
O professor e ensaísta Francisco Cunha e Silva Filho em colóquio com Maximiano
Jorge Loretti, Maximiano de Carvalho e Silva,
Israel Pedrosa e R. S. Kahlmeyer-Mertens
em 24 de agosto de 2011
Maximiano de Carvalho e Silva em meio a um grupo de ex-alunos entre os quais se identifica a profa. Dalma Nascimento, a professora Márcia Pessanha e o professor Luiz Antônio Barros.
A acadêmica Edel Costa com Jorge Loretti
O professor Maximiano de Carvalho e Silva com o poeta piauiense Alberto Araújo
O crítico e ensaísta Cunha Silva Filho, o professor de filosofia Kahlmeyer-Mertens e o lexicógrafo Luiz Antônio Barros: três bons amigos.
Saudação de Luiz Antônio Barros a Maximiano de Carvalho e Silva
A 5 de julho de 1926, nascia no Rio de Janeiro Maximiano de Carvalho e Silva, professor emérito da UFF, onde tive o privilégio de ser seu aluno nos idos de 1967. Seu currículo é alentado, mas eu me restringirei a dados essenciais para não fatigar a plateia. Destaquemos:
a) Livre-docente em Filologia Portuguesa – UFF
b) Membro efetivo da Academia Brasileira de Filologia
c) Professor da UFF (1957-1968), por onde se aposentou como titular de Filologia / Crítica Textual.
d) Professor de Língua Portuguesa dos Cursos de Jornalismo e Letras da PUC-RJ - ( 1953-1968).
e) Diretor do Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa ( 1970-1975)
f) Professor de Língua Portuguesa de vários educandários da cidade do Rio de Janeiro, como o Colégio de São Bento, o Colégio Pedro II e o Colégio de Aplicação da Faculdade Nacional de Filosofia (1945-1970).
Atividades culturais e administrativas que exerce atualmente:
a) Magistério e pesquisa, principalmente nos domínios das ciências da linguagem (Crítica Textual, Linguística Portuguesa, estudos literários) e dos estudos históricos.
b) Atividades editoriais, como autor de edições especiais e de artigos publicados na revista Confluência, editada pelo Liceu Literário Português e em outros periódicos.
c) Diretor bibliotecário do Liceu Literário Português. (Rio de Janeiro)
d) Membro da Comissão Diretora do Instituto de Língua Portuguesa do Liceu Literário Português.
Principais obras:
a) Sousa da Silveira: O Homem e a obra – sua contribuição à crítica textual no Brasil.
Publicado em 1983, pela Editora Presença, com o patrocínio do INL: texto revisto e ampliado da tese com que obteve dois anos antes o diploma de livre-docente em Filologia Portuguesa pela UFF.
b) Maximiano de Carvalho e Silva (org.): Homenagem a Manuel Bandeira, RJ, Presença, 1986.
c) Sousa da Silveira, Lições de Português, 6ª. ed. melhorada . Revisão crítica, em consulta com o autor, pelo Prof. Maximiano – Livros de Portugal – Rio de Janeiro, 1960.
d) Sousa da Silveira – Dois Autos de Gil Vicente (o Auto da Alma e o Auto da Mofina Mendes), 3ª. ed., com prefácio do Prof. Maximiano e estudo prévio de Cleonice Berardinelli, Rio, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1972.
e) “Os Lusíadas” comentados por Augusto Epifânio da Silva Dias, 3ª. ed., com estudo prévio do prof. Maximiano, Rio de Janeiro, MEC, 1972.
Deixei para a parte final desta minha apresentação o registro de alguns livros lidos e consultados no meu tempo de UFF.
a) Gonçalves Dias – v. 18 da coleção Nossos Clássicos, Agir, 1969: revisão crítica em consulta com o autor Manuel Bandeira, de Maximiano de Carvalho e Silva.
b) Dom Casmurro: apuração do texto, revisão, introdução e notas por Maximiano de Carvalho e Silva – Ed. Melhoramentos, São Paulo, 1966.
Os primeiranistas da UFF, em 1967, lemos este romance com a satisfação e a segurança de estarmos lendo uma obra com o seu texto fidedigno. Tal leitura teve um sabor que jamais esquecerei.
c) Cadernos MEC de Português, em três volumes. O 3º v. foi escrito pelo Prof. Maximiano. Lembro-me de que eu já ministrava umas aulinhas naquela época. O livro do MEC me deu as primeiras noções do que era mais necessário para os alunos. Trata-se de um livro agradável, isento de gramatiquices, é óbvio, ensina os alunos a consultar dicionários, estimula os alunos a descobrirem os nomes de nossa literatura (Lobato, Gonçalves Dias, Castro Alves, Cassiano Ricardo, Cecília Meireles, Alencar, Machado...), de nossa música erudita (Carlos Gomes), dos que lutaram pela abolição da escravatura, como Joaquim Nabuco, de importantes sociólogos, como Gilberto Freire, de importantes autores portugueses como Camões...
d) Gramática Histórica da Língua Portuguesa, de Said Ali. São Paulo: Melhoramentos, 1964. Estabelecimento do texto, revisão, notas e índices de Maximiano de Carvalho e Silva. (Infelizmente não encontrei o meu exemplar; acredito que alguém se esqueceu de devolvê-lo)
Professor Max, passo às suas mãos um exemplar da “Coletânea de Estudos Linguísticos e Literários Said Ali”, Org. pela Profa. Acaciamaria de Fátima O. da Costa.
Editado pela Nitpress. Trata-se de uma homenagem justíssima ao grande Manuel Said Ali, sobre quem declarou Capistrano de Abreu:” Said Ali não é dos que se comparam; é dos que se separam.”
Bem: antes que alguém pense que o palestrante de hoje sou eu, passo a palavra, com muito orgulho, ao Prof. Maximiano de Carvalho e Silva.
Obrigado.
Divulgação Cultural
(Clique na imagem para ampliar)
Estimado Roberto,
ResponderExcluirParabéns pela bela cobertura à palestra do professor Maximiano. Excelente divulgação do trabalho que a Academia Niteroiense de Letras está desenvolvendo. E você tem contribuído bastante para que tal aconteça ao intermediar a ida à ANL de ilustres conferencistas.
Grato pelo link relativo ao meu site.
Grande abraço,
Wanderlino
Roberto
ResponderExcluirParabéns por trazer o Prof. Maximiano e pela bela cobertura do evento. Mais um sucesso da ANL, mais uma iniciativa sua plena de êxito. Todos sairam enriquecidos da palestra do professor.
Carlos Rosa Moreira.
Prezado Professor Roberto,
ResponderExcluirLamentamos profundamente ter perdido esta reunião histórica da sua academia. Aliás, não é a primeira vez que faltamos e nos arrependemos por não assistir a um programa seu. Você trouxe há algum tempo o Professor Leodegário de Azevedo Filho e nós faltamos... Imperdoável.
Isso de deve a uma série de preocupações com casa, filhos etc...
Ficamos muito felizes em saber do êxito que o evento teve! Estamos muito felizes em ver que sua carreira cresce vertiginosamente a cada novo dia!
Fica aqui votos de admiração e mais sucessos,
Leo e Lia
Leodegário A. de Azevedo Filho, Maximiano de Carvalho e Silva... quem seria o próximo? Tente trazer para nós assistirmos a professora Cleonice Berardinelli, ela não né conhecida sua?
ResponderExcluirSucesso!
Mario
Uma noite da história de Niterói, da cultura de Niterói, da literatura de Niterói, da intelectualidade de Niterói! O resto é basófila!
ResponderExcluirEu fui!
Aldemir Salgado
Ae soh gente KBçuda! fala serio!
ResponderExcluirtenho ateh medo de conversar com uma galera dessas!
Valeu prof! vc eh o + KBçudo de todos
Fui
MV
Fiquei feliz ao ver tanta gente da cultura de Niterói junta! Educadores que são ícones da eduação fluminense, a Felisberta, o Puhl; gente da cultura e da arte (o lendário Israel Pedrosa, veja você!!!!).
ResponderExcluirSabe, Roberto, na palestra falou-se de Lara Vilela, Horácio Pacheco, Ismael Coutinho... mas penso que algum dia estaremos falando de Kahlmeyer-Mertens com o mesmo modo com que falamos desses nomes laureados.
Tomara que sim,
Vera
Roberto,
ResponderExcluirIa me esquecendo. No "Fantástico" deste próximo domingo passará uma reportagem falando sobre os trabalhos universitários plagiados da internet!
Como sei que você abomina esse tipo de prática e não assiste TV, estou passando a dica.
Vera
Um verdadeiro banquete para o espírito! Muito obrigada, Roberto!
ResponderExcluirBelvedere
O ilustre filólogo parece uma corujinha!
ResponderExcluirQue vontade de apertar!!! rsrsrsr
Muito fofo!
Vlw prof!
Meu caríssimo amigo Roberto Kahlmeyer-Mertens:
ResponderExcluirVocê é um prodígio! Cheguei à conclusão de que você não existe! É como aquela girafa para o português que a viu pela primeira vez: tão grande, tão alta, que não podia existir! Era uma mera ilusão de ótica!
Numa época em que a maioria das pessoas só pensa em si, você pensa no outro, nos outros, na instituição a que presta relevantes serviços. E o faz não só com essa extrema dedicação, mas também com rara competência, seja na organização da matéria que publica, seja na transcrição dos nomes próprios e das palavras que procura reproduzir com toda a exatidão.
A Academia Fluminense de Letras tem cumprido a sua missão. Com a sua preciosa atenção e ajuda, vai mais longe ainda.
Não escrevo mais, porque desejo enviar-lhe sem demora esta mensagem, em que traduzo o mais sincero agradecimento pelas atenções que me tem dispensado. Considero-o instrumento da Providência Divina, pelo estímulo que me dá de continuar a cumprir as minhas modestas missões. Os livros que estou concluindo não me vão render grande coisa, pois estou no fim da vida, mas eu os prometi aos meus últimos ex-alunos do Liceu Literário Português (Curso de Especialização em Língua Portuguesa), de 2004 a 2009, heroicos professores da rede escolar estadual e municipal, tão mal remunerados, para os quais aprimorei as minhas lições de filologia, crítica textual, ecdótica, linguística portuguesa e técnica do verso em português. Não posso falhar: Serafim da Silva Neto, mestre e amigo, de quem tive a honra de ser colaborador em vários livros, me fez ver que o professor pode ensinar pelo legado dos seus escritos. De fato, os que nos dias de hoje se interessam de modo especial pela história da língua portuguesa não podem deixar de recorrer à obra pioneira e monumental que ele preparou e publicou poucos meses antes da morte, sabendo pelo médico que estava com os dias contados.
Grande lição!
Maximiano
Prezado amigo Kahlmeyer:
ResponderExcluirParabéns pela reportagem sobre a palestra da ANL!
Gostaria que vc fizesse uma assim após a apresentação do monólogo sobre TIRADENTES, na AFL, no dia 30 de agosto, às 17 horas.
Um abraço
Neide
Feliz a Instituição que tem você no time!
ResponderExcluirUma contribuição como essa não tem preço! Não tem preço! Não tem preço!
Caro Kahlmeyer,
ResponderExcluirSerá que o Affonso Romano de Sant'Anna não aceitaria um convite para vir falar na ANL?
Você que tem relação com Friburgo (Mury) nunca esbarrou com ele por lá?
Olga
PARABÉNS KAHLMEYER, NÒS TE ADMIRAMOS MUITO!
ResponderExcluirAve, Roberto! Grande, mesmo, esta contribuição! A Academia de Letras deve ter ficado muito oregulhosa com o evento (afinal, o evento aconteceu na Niteroiense ou na Fluminense? no comentário do Maximiano ele fala da Fluminense). Você merece todo o nosso reconhecimento por trazer estes nomes paar nos brindar com sua sabedoria. Sua influência é o que toda instituição deseja. Do seu admirador Carlos Dantas
ResponderExcluirTemos que concordar com o coment. do Carlos, o Kahlmeyer tem promovido encontros com gente que em outra ocasião nós não teríamos. Isso é um privilégio! Não pare, Kahlmeyer. Prossiga! Andrea
ResponderExcluirHehehehe, Ninguém segura este rapaz! Até os grandes reconhecem isso... Piá
ResponderExcluirMestre: Felicito-o pela excelência do evento(palestrante, organização, riqueza documental). Ocupado com a revisão de duas dissertações de Mestrado,vi-me privado da estada aí na ANL. Raramente, recebo material tão cuidadoso e rico alusivo ao evento. Parabéns por mais essa iniciativa. Paulo Moraes.
ResponderExcluirDois esclarecimentos precisam ser dados:
ResponderExcluirO convite para a palestra do professor Maximiano de Carvalho e Silva partiu da Academia Niteroiense de Letras. O evento foi, portanto, oficial. Deste modo, qualquer mérito ou reconhecimento de ter uma palestra de importância como a que houve no dia 24 de agosto deve ser revertido à Academia. Neste caso, ressaltemos o trabalho engajado de Luiz Antônio Barros, Wanderlino Teixeira Leite Netto, Jorge Loretti e de nossa Presidente Márcia Pessanha. É preciso agradecer, também, todos os acadêmicos que, entendendo a importância do evento para a “Casa de Horácio Pacheco” estiveram lá prestigiando. O mérito é (e deve ser) da Academia Niteroiense de Letras.
No comentário do professor Maximiano, sob efeito de emoção e entusiasmo, houve o lapso de trocar o nome da ANL pela AFL. Dado que não desmerece em nada o evento da ANL, esperamos no futuro poder colaborar também com a outra referida Academia.
Obrigado por prestigiarem o Literatura-Vivência
Kahlmeyer-Mertens
Professor Roberto Kahlmeyer,
ResponderExcluirSua modéstia é bonita, mas a cidade precisa saber quem faz pela sua cultura.
Nosso reconhecimento,
Munick
Olá Roberto,
ResponderExcluirSeu Blog, como a gente fala aqui em Pernambuco é “de presença”, “porreta”mesmo!
Me leve na ANL quando eu for aí em Niterói.
Abraços
Joseildo
O blog se aperfeiçoa a cada dia.
ResponderExcluirAgora temn até espaço de anúncios culturais.
Aprovei!
Serginho
É UMA EXCELENTE VISIBILIDADE A QUE ESTE BLOG PROPICIA. NÂO É A TOA QUE O PALESTRANTE FICOU TÃO FELIZ.
ResponderExcluirALBERTO
E então Deus disse, onde houver o marasmo e a esclerose niteroiense que se faça o "Literatura-Vivência".
ResponderExcluirUm beato cultural! (rsrsrsr)
Roberto, efetivamente foi uma sessão memorável! Um fim de tarde histórico! Obrigada por você ter trazido o Professor Max à ANL.
ResponderExcluirAtravés da surpreendente lucidez expressiva do meu antigo mestre, um pouco também de meu passado iluminou-se.
De fato, as palavras sempre eloquentes do Dr. Jorge Loretti traduziram a emoção e o pensamento coletivos.
Dalma.
Hehehehehe
ResponderExcluirbeato cultural eh engraçado!
Caro Kahlmeyer,
ResponderExcluirParabéns pala postagem e pela iniciativa de levar grandes figuras para palestrar na ANL (cumprimentos aos demais acadêmicos).
Sônia
Roberto, o veículo é privilegiado!
ResponderExcluirParabéns pela bela postagem de hoje.
Salve mestre Maximiano!
Maurinho Tolé
Não entra em minha cabeça como é que tendo na cidade gente como o Maximiano os ditos “articuladores culturais da cidade” dão prêmios e distinções para gente completamente inexpressiva.
ResponderExcluirPor que um Maximiano de Carvalho e Silva ainda não foi Intelectual do Ano? Por que este grande professor nunca foi eleito Personalidade Educacional de Niterói (tampouco personalidade do ano)?
Por que os institutos insistem oferecer medalhinhas entre os seus próprios pares (não há um mês em que a Câmara Municipal de Niterói não esteja ocupada com um grupo de fanfarrões numa espécie de onanismo coletivo de seus egos opulentos! (Atenção, minha crítica não é contra as medalhas e membros da Câmara Municipal!). Na maioria das vezes esses candidatos a grandes figuras são tão vazios que, se morrerem num dia, nem a família se lembra dele no dia seguinte.
Por que as instituições literárias de Niterói não tomam por exemplo a conduta da Academia Niteroiense de Letras, que tem sido dinâmica, abrindo espaço para quem quer trabalhar e assistir os trabalho (para que insistir em morar na torre de marfim)?
Perdoe se sou desaforada neste email, mas é que dá um certo asco de ver certas coisas na cultura de nossa cidade... aposto em seu trabalho, Roberto. Continue “tocando a ficha”, quem sabe você consegue me desenojar.
Simone Pimenta
PS: Se este blog “Literatura-Vivência” é mesmo democrático, não vai deixar de publicar este desabafo que dá voz a muitos, com certeza.
Como veículo democrático que é, Literatura-Vivência garante a livre expressão de comentários dos frequentadores do Blog, o que não quer dizer que endossa todas as opiniões aqui veiculadas. Os juízos aqui consignados são de inteira responsabilidade de seus propositores.
ResponderExcluirValeu Roberto, Mandou bem prakarai
ResponderExcluirCaro Prof. Roberto Kalhmeyer,
ResponderExcluirSempre quis lhe dizer isso:
VC É O CARA !!!!!
Abraços da aluna que tanto te admira,
Mônica
Sim! O melhor da educação e intelectualidade de Niterói foi abordado ali.
ResponderExcluirRoberto.
ResponderExcluirParabéns pela reportagem sobre a homenagem da ANL ao Prof. Maximiano.
Abç.
Gilson
Querido Professor,
ResponderExcluirQue falto o senhor tem nos feito...
Saudações lasallistas
Beta
Meu inspirado Roberto Kahlmeyer-Mertens,
ResponderExcluirFico feliz em reconhecer em você uma aleluia que só via em alguns poucos homens de fibra (Americo Jacobina-Lacombe, por exemplo).
Foi uma iniciativa muito louvável trazer o Maximiano para dar uma palestra sobre a cultura, a educação e as instituições acadêmicas de Niterói.
Fiquei contente em ver presentes nomes como Maria Felisberta Trindade, Antônio Puhl, Jorge Fernando Loretti, Israel Pedrosa entre outras figuras certamente interessadas pela cultura de nossa cidade. Seu entusiasmo, regido por fé, serviço e educação é contagiante e, se aquelas pessoas estavam todas lá é porque você as agrega.
Niterói ainda haverá de ouvir muito ao seu respeito Roberto Kahlmeyer-Mertens. Eu, por minha vez um velho professor de filosofia, aplaudirei de onde eu estiver.
Aposto muitas em você, jovem colega.
Cordiais saudações,
Jorge Pachecco Menezes
Eh pena que algumas personalidades que se julgam importantes da cidd não deram as caras... Sequer passaram por aqui para deixar um coment.? Não são todos que sabem conviver com novos valores.
ResponderExcluirComo veículo democrático que é, Literatura-Vivência garante a livre expressão de comentários dos frequentadores do Blog, o que não quer dizer que endossa todas as opiniões aqui veiculadas. Os juízos aqui consignados são de inteira responsabilidade de seus propositores.
ResponderExcluirProfessor,
ResponderExcluiro palestrante não viabilizou o texto para que possamos lê-lo na íntegra? Não existe uma versão de áudio (podcast)ou em vídeo que possamos acompanhar o texto do autor?
Samara
Bacana, Roberto.
ResponderExcluirFoi uma pena eu não poder ter ido. Espero que haja outra oportunidade.
Perdi também a palestra do Leodegário em Dezembro e logo depois ele morreu.
Espero que não ocorra o mesmo desta vez (isola).
Abraços
Rocco
Obrigado Max, obrigado Kahlmeyer, obrigado ANL.
ResponderExcluirProfessor, estive lá.
ResponderExcluirFoi bom revê-lo. Bom conhecer o Maximiano.
Abraço,
Alessandra
Literatura-Vivência, janela para a cultura de Niterói.
ResponderExcluirCaro Professor Roberto,
ResponderExcluirQuando eu for vereador vou lhe dar a Medalha Felisberto de Carvalho.
Do aluno que muito aprendeu contigo,
Matheus
Prezado Roberto,
ResponderExcluirFoi muito bom receber notícias literárias de Niterói.
Parabenizo a homenagem ao professor Maximiano de Carvalho e Silva.
É justo dar honra a quem tem honra.
Peço-lhe que visite meu site: www.raquelnaveira.com.br
Abraço fraterno,
Raquel Naveira
Prezado Roberto.
ResponderExcluirEstou a lhe pedir um favor.
Algum tempo atrás, criei um blog cujo endereço é:
www.legnar.blogger.com.br
De vez em quando posto lá alguns de meus trabalhos. Pouco o divulguei, por isso mesmo jamais recebi qualquer comentário. (acho mesmo que não me habilitei pra isso; talvez não tenha sabido como fazê-lo).
Não obstante, gostaria que V. o divulgasse no Literatura-Vivência, blog que está “bombando”.
Abraço, Gilson
KÁRAKAS prof.
ResponderExcluirBombou geral!!! 47 coments!
MV
Oi, Roberto!
ResponderExcluirGostei muito da matéria. É impressinonante ver como esses jovens senhores mantêm a vitalidade de uma instituição que seria pra lá de anacrônica (uma academia literária), se não fosse formada de gente apaixonada como eles... Um abraço,
Anabelle.
Estimado amigo Roberto Kahllmeyer,
ResponderExcluirJá vi as fotos postadas no seu blog, assim como texto alusivo ao evento, onde tudo ficou muito bem. Foi uma noite agradável na qual tive o prazer de falar com você pessoalmente, conhecer o meu conterrâneo Alberto e atualizar conversas com o nosso amigo comum, o nosso querido e acolhedor Luiz Antonio Barros.
Agora, estou com o material de pesquisa que me entregou. Espero escrever algum trabalho que venha contribuir para o melhor conhecimento das figuras literárias do Café Paris.
Gostei de Niterói que, de resto, conhecia muito pouco e por lá tinha ido raramente. É uma linda cidade, mais linda por dentro do que parece indicar ao visitante que por lá aporta de barca ou lá chega de carro. Niterói, a despeito de seus bairros elegantes, como Icarai, ainda guarda um certo ar de cidade pequena onde se pode com facilidade encontrar conhecidos do mesmo bairro ou mesmo de bairros diferentes.
O velho prédio da Academia Niteroiense de Letras é pequeno, simples mas é um ambiente também de bom astral.
Mando-lhe um forte abraço do amigo e admirador,
Cunha e Silva Filho
Folguei muito estar na companhia de vocês.
Lerei o que você me presenteou de sua autoria. Quero conhecê-lo melhor como ensaísta e estudioso.
Gostaria de comunicar a todos os seguidores do Literatura-Vivência que o presente post na manhã de hoje (27/8) de completar 500 acessos da noite de sexta-feira até o presente momento.
ResponderExcluirObrigado por fazerem de nosso blog um empreendimento de sucesso.
Que foto boa aquela em que aparece Loretti, Max, Pedrosa e Kahlmeyer...
ResponderExcluir500 acessos! muito popular este blog! Com bom nível também!
ResponderExcluirAbraços do
Alexander
Professor Roberto Kahlmeyer, parabéns!
ResponderExcluirNão só o dia de hoje (24/8/2011) mas, todos os dias, vc. os preenche com farta sabedoria em seu blog cultural.
Com admiração,
Edel
Caro Roberto,
ResponderExcluirCada vez que lhe vejo lhe admiro mais.
Foi bonita a festa com o Maximiano.
Meus parabéns!
Erick
Caro Kahlmeyer
ResponderExcluirCreio que essa, ao lado da postagem sobre a posse do Lucchesi, tenha sido uma das melhores postagens de seu Blog.
Em que dias você estará na BIENAL? Quero te assistir.
Adalberto