quinta-feira, 21 de junho de 2012

Um haicai de Lyad de Almeida na atmosfera da “Rio + 20”


No centro do debate mundial da Rio + 20, conferência das Nações Unidas sobre a preservação ambiental, o Literatura-Vivência não poderia se furtar a fazer menção ao tema.
Do campo das letras, entretanto, julgamos poder lembrar aquelas ideias do filósofo alemão Hans Jonas, autor que, parodiando a doutrina moral kantiana, formula um imperativo ecológico que pode ser assim expresso: Age de tal modo que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com a permanência duma vida humana autêntica na Terra”.
Para ajudar a reflexão sobre esta premissa, oferecemos também o vídeo: A história das coisas (recomendo que assistam!).

Ao fim, lá está um haicai de Lyad de Almeida (e não seria preciso mais!), que antes mesmo das questões ecológicas estarem na agenda do mundo, já ensejava à maneira poética suas preocupações ambientais (por que será que os poetas vêem mais longe do que todos e, com poucas palavras, dizem tudo?...)






Numa árvore seca
eu escrevi o teu nome.
A árvore floriu.
 








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Divulgação Cultural
(Clique na imagem para ampliar)




4 comentários:

  1. Branca Eloysa Pedreira Ferreira21 de junho de 2012 às 18:54

    E que homem especialíssimo era Lyad! Daqueles insubstituíveis.

    Branca Eloysa

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  2. Bacana Roberto!

    Antenado nas letras mas sem perder o todo de vista!
    Isso é bom!

    Vi seu noma no 3 Salão de Leitura de Niterói. Vou ver se vou.

    Abraços,
    Monique Alves

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  3. Que coisa mais linda easa poesia...

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  4. Roberto.

    Li o haicai de Lyad de Almeida, muito original, que já conhecia desde quando me foi mostrado pelo saudoso Alberto Valle.



    Caso V. venha a fazer uma coletânea de versos sobre esse tema, aventuro-me apresentando o seguinte poemeto:

    A semente fecunda a terra

    e a Natureza resplandece.

    O cimento é fecundado pelo ferro,

    a Natureza aceita, mas entristece.


    Abç. Gilson

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