No centro do debate mundial da Rio + 20, conferência das Nações
Unidas sobre a preservação ambiental, o Literatura-Vivência não poderia
se furtar a fazer menção ao tema.
Do campo das letras, entretanto, julgamos poder lembrar aquelas ideias
do filósofo alemão Hans Jonas, autor que, parodiando a doutrina moral kantiana,
formula um imperativo ecológico que pode ser assim expresso: “Age de tal modo que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com a permanência duma vida humana autêntica na Terra”.
Para ajudar a reflexão sobre esta premissa, oferecemos também o vídeo: A
história das coisas (recomendo que assistam!).
Ao fim, lá está um haicai de Lyad de Almeida (e não seria preciso
mais!), que antes mesmo das questões ecológicas estarem na agenda do mundo, já
ensejava à maneira poética suas preocupações ambientais (por que será que os
poetas vêem mais longe do que todos e, com poucas palavras, dizem tudo?...)
Numa árvore
seca
eu escrevi o teu nome.
A árvore floriu.
eu escrevi o teu nome.
A árvore floriu.
Divulgação Cultural
(Clique na imagem para ampliar)
E que homem especialíssimo era Lyad! Daqueles insubstituíveis.
ResponderExcluirBranca Eloysa
Bacana Roberto!
ResponderExcluirAntenado nas letras mas sem perder o todo de vista!
Isso é bom!
Vi seu noma no 3 Salão de Leitura de Niterói. Vou ver se vou.
Abraços,
Monique Alves
Que coisa mais linda easa poesia...
ResponderExcluirRoberto.
ResponderExcluirLi o haicai de Lyad de Almeida, muito original, que já conhecia desde quando me foi mostrado pelo saudoso Alberto Valle.
Caso V. venha a fazer uma coletânea de versos sobre esse tema, aventuro-me apresentando o seguinte poemeto:
A semente fecunda a terra
e a Natureza resplandece.
O cimento é fecundado pelo ferro,
a Natureza aceita, mas entristece.
Abç. Gilson