Não há quem não fique contente (e
até lisonjeado) com uma crítica favorável a um trabalho. A alegria aumenta
exponencialmente quando reconhecimento e apreciação vêm de alguém como a
Professora Dalma Nascimento. Professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro – RJ, Doutora em Teoria Literária
e membro do Pen Club do Brasil. A
intelectual assistiu minha conferência comemorativa dos oitenta anos de Umberto Eco e, dias depois, enviou-me um ensaio apreciando aquela fala.
Recebi o texto como um presente –
este ofertado por uma figura cuja capacidade e inteligência só não são maiores
do que sua generosidade –. Ao publicá-lo em Literatura-Vivência,
longe de um ato de cabotinismo, desejo patentear o agradecimento cordial à
professora Dalma declarando a satisfação de tê-la como uma afinidade eletiva.
1 A performance do conferencista e a relevância do
autor
Com a peculiar
erudição que o caracteriza e o fluente domínio do tema, o filósofo e professor Roberto
Kahlmeyer-Mertens proferiu na última semana, no Cenáculo Fluminense de História e Letras, a conferência “Os ecos de
um intelectual Plural: Umberto Eco faz 80 anos”. Já no jogo das palavras do titulo, o
expositor provocou interesse de serem conhecidas as ressonâncias desse escritor
multifacetado, nascido em Alexandria (no
Piemonte italiano) em 5 de janeiro de 1932.
Assim, o pensamento polissêmico de Eco foi sendo
analisado por Kahlmeyer na sua fala
objetiva, metódica, produtora de sentidos, fruto de aguda investigação e de segurança epistemológica. Demonstrou
pesquisa, sem, contudo, se apoiar em textos previamente escritos,
iniciando a exposição pela
biografia do autor. Contextualizou-o, enfatizando os reflexos existenciais na
produção das suas obras. Referiu-se à
enciclopédica cultura de Eco, um ser, ao mesmo tempo, filósofo, historiador, semiólogo, linguísta,
bibliógrafo, ensaísta e romancista.
Transitando em tantos horizontes do intelecto,
ele doutorou-se em Turim orientado por
Luigi Pareyson, E, ao teorizar na sua
tese o pensamento de Tomás de
Aquino, o ideário do mestre tomista o
seduziu. Voltou-se, ainda mais, para o
universo e a estética medievais.
sendo este período o pilar temporal
preferido das suas construções literárias Porém, antes de tornar-se romancista de sucesso, triunfou no magistério. Professor
convidado em Yale, Harvard, Collège de France, lecionou também em Turim,
Florença e Milão, aposentando-se, na Universidade de Bolonha, no nível máximo
de titular.
Apesar dos múltiplos caminhos em philia dialógica, ou seja, em fraterna
interlocução, dois grandes vetores nortearam-lhe o trajeto. Primeiro, a escrita
teórico-ensaística, comprometida com a Semiótica e com os avanços da cultura de
massa. Depois, emerge a ficção, através
da qual Umberto Eco se tornou mais conhecido pelo grande público, embora estes dois veios sempre se
harmonizassem confluentes.
2 Etimologias e os ensaios teórico-semióticos de Eco
Antes de
aprofundar a primeira vertente das produções do autor, Kahlmeyer investigou
o significado do termo Semiótica,
questão, aliás, de título divergente (Semiótica ou Semiologia?) conforme for
nomeada por teóricos europeus ou norte-americanos. Sem, contudo, aludir a tais
irrelevantes polêmicas, o conferencista
esclareceu que Semiótica, do grego semiotiké,
significa “ótica dos sinais”, isto é, “ter olhos de ver signos ou sinais”.
Então a teoria semiótica “permite
compreender sinais e desvendar suas referências aos códigos”.
Clarificando
ainda mais o assunto, Kahlmeyer foi ao étimo da palavra Teoria, advinda de Theorein (fixar), decompondo-a em Theos + Horaus (olhar dos deuses), o que demonstra ser ela, a Teoria, uma
visão privilegiada do mundo. Daí, apontar para
um “contemplar”, um “ver” profundo ao interpretar sinais. Tal
contemplação permite criar novos
códigos, entender e fazer a exegese das culturas que estão emergindo. Conceito
este que, descoberto por Umberto Eco no Ensaio sobre o entendimento humano, de
Locke, foi trazido à atualidade e influenciou as
filosofias da linguagem e o discurso do imaginário.
No filão de
ensaios com teorias semióticas, o pensador italiano publicou trinta e três
livros. Numa batalha de ideias, o primeiro foi a desveladora Obra aberta, abrindo campos
de possibilidades à interpretação do literário. Em 1964, surgiu o tomo: Apocalípticos e integrados. Ali, Eco focaliza a problemática da cultura de massa, analisa a estética do
mau gosto (o Kitsch), discute mitos e
símbolos massificadores da dinâmica contemporânea. Consigna também o
surgimento de outras estéticas para atender às carências do consumo.
Centra-se mais em MacLuhan do que em Adorno.
No movimento
semiótico, entre outros livros, publicou A
estrutura ausente (1968); As formas
do conteúdo (1971); Seis passeios
pelos bosques da ficção (1994); Como
se faz uma tese (1995), metodologia, útil a alunos; Kant e o ornitorrinco (1997), refutação às categorias kantianas,
sendo o ornitorrinco, exceção a regras; Cinco
escritos morais (1997) sobre
racismo, alteridade e fascismo. Organizou as coletâneas História da Beleza (2004) e História da Feiúra (2007), esta, com
textos que, à moda de Foucault, narram a
história dos interditos, onde o feio se associa ao hostil e ao denegrido. No
rápido panorama teórico ensaístico –
tradutor das novas relações entre o
homem e o mundo –, o erudito expositor
mencionou Não contem com o fim do livro
(2110), obra que, segundo ele, será
objeto de futuras cogitações no
Cenáculo.
3 As produções romanescas.
Umberto Eco
tornou-se ficcionista
internacional com O nome da rosa,
trama eivada de discussões teológicas e filosóficas ambientada num convento
medieval. Composta em 1978-1979, mas
lançado em 1981-1982, ela é dotada de um Pós-escrito tão precioso quanto
o livro, sobremodo para quem se dedica a este gênero romanesco. Adaptada
ao cinema por Jean-Jacques Arnaud,
e tendo Sean Connery e Christian
Slater nos papéis principais, a
narrativa comprova o valor de produções policiais, de há muito,
não mais considerada literatura menor na seara da arte. Enfático, Kahlmeyer
sublinhou a importância estética de composições detetivescas.
A Idade Média, já se disse, constitui marco decisório na formação intelectual do escritor italiano.
Assim, para montar enredos fidedignos, Eco
elabora fichas, emprega clichês, recorre a autores medievais, serve-se de
cartografias, de signos iconográficos e de outros traços verídicos – como
afiançou o conferencista –visando a
ilustrar a exposição. O escritor deseja transfigurar uma época que lhe
seja própria. Kahlmeyer relatou pequenos detalhes, no entanto, relevantes à
estrutura textual. Exemplo: o apuro na construção da biblioteca. Para narrá-la,
Eco inventou um local arejado, a fim de ela poder ser queimada pela combustão. Deveria
expressar a cosmovisão coerente com o momento cultural, ainda que, de maneira
ficcionalizada.
A
seguir, pela exiguidade do tempo, não se ateve ao romance de 1988, O pêndulo de Foucault. Mas
iluminou outro, A ilha do dia anterior, de 1994, traduzido por Marco Lucchesi.
Localizado no polêmico século XVII, o texto se constrói – aliás, marca peculiar
de Eco –, com referências literárias,
filosóficas, linguísticas, estéticas, astronômicas, náuticas, bélicas,
botânicas, médicas e até com a arte da esgrima. Em que pese a superabundância
de desdobramentos oceânicos, a escrita desenha excelente painel daquele
segmento histórico com temas que
fagulham a fantasia. Caravelas, travessias, enigmas, espionagem, segredos de
estado, guerras, duelos, questões religiosas, amores idealizados são
ingredientes romanescos que dão ibope.
Além de tudo, há a utopia da Ilha Perdida ou
Encantada, sonho que mexe com o inconsciente coletivo desde tempos imemoriais.
A enigmática terra, na pena literária do escritor, situa-se na confluência de tempos e espaços, no
centésimo-octogésimo meridiano, ou seja, entre o ontem e o hoje. Daí o título, A ilha do dia anterior. Em meio a tantos saberes, os episódios configuram-se dúbios em todos os níveis, o que lhes confere o
caráter dicotomizador e dilacerante da
estética maneirista, atuante naquele tempo histórico-estético captado pela
escritura moderna de Eco. [1]
Depois,
o Professor Kahlmeyer reportou-se ao Cemitério
de Praga, best-seller de agora.
Comentou a esquizofrenia do personagem
central, Simone Simonini, o único “inventado” no relato. Ora ele assume sua
identidade de autêntico falsificador, ora, a outra, a do Abade Dalla
Piccola, embora ambos se ignorem, mas se
comuniquem por recados. Mais um
dúplice golpe de mestre do romancista!
Com cenários histórico-culturais e absurdos acontecimentos – verossímeis
apenas na estrutura interna –, na trama se
dão a ler conspirações no
cemitério de Praga, entre fatos
escabrosos e estranhos, até com alusões aos “Protocolos dos Sábios do Sião”. Envolve, contudo, importantes acontecimentos factuais. Lá
estão, por exemplo, Garibaldi, Freud, Dumas, o Caso Dreyfus, Charcot, episódios
médicos, histerias, hipnoses, jesuítas, maçons, receitas culinárias. Realidade
e Irrealidade enlaçadas! O livro
reúne um pot-pourri diabólico até engaçado, no qual Simonini é visceralmente
antissemita, marca do avô, e, com alusões abjetas, coprológicas, ele
rechaça várias raças e sistemas...
Por
não mais dispor de tempo, o
conferencista não se deteve – mas não fez falta! – em dois romances
expressivos: A misteriosa chama da
rainha Loana, e Baudolino. O
primeiro conta a vida de um
alfarrabista que acorda, com a memória
perdida, após um acidente vascular cerebral. O segundo, Baudolino, tradução também de Lucchesi, é uma deliciosa narrativa passada no século XII-XIII, época
de inúmeras transformações na Idade
Média Central. Descreve as façanhas de um herói popular bandoleiro, um camponês
sonhador erudito, pícaro andarilho numa divertida farsa burlesca. Por meio dele, Eco repristina
lendas ouvidas, na infância em sua terra natal, dando ao personagem o mesmo
nome de São Baudolino, o padroeiro da cidade.
Finda
a brilhante conferência, o presidente da entidade, Júlio Vanni, encerrou a sessão, sendo o porta-voz da assistência “nos passeios pelos bosques da
ficção” e da cultura. Após o banquete do espírito, veio o ágape do corpo:
vinhos, salgados e doces sempre servidos naquela Casa Italiana. Porém, os ecos
de Eco, sonorizados pela voz do conferencia, ficaram ressoando na memória coletiva...
Faz-se, portanto, necessário um ciclo sobre o
autor, tal o acervo do conferencista.
Porque Roberto Kahlmeyer-Mertens deu-nos uma AULA, na acepção de
Barthes, quando este foi introduzido no Collège de France.
[1] Quando o livro foi lançado no Brasil, publicamos na Tribuna da Imprensa, caderno cultural (Tribuna Bis) em 29/ 03 /1995, p. 9, ampla resenha da obra A ilha do dia anterior, com o título: “A ilha do sonho eterno. Romance de Umberto Eco formado por labirintos intelectuais’. Certos tópicos de nossa leitura inserimos no presente texto.
Divulgação Cultural
(Clique na
imagem para ampliar)
Professor Roberto Kahlmeyer.
ResponderExcluirComo, a prf. Dalma Nascimento, faz elogios sobre a sua exposição a Umberto Eco !
Certeza, ceteza, não só ela, a fazer eco.
Anteriormente, "O que significa ser fluminense? uma descrição escrita, com maestria poética, leveza e minúcias tão autênticas! Tal, fosse feita pelos imortais... Drummond, Fernando Pessoa.
Á minha maneira, também uma exposição poética.
Um sincero abraço deste luso-brasileiro... José Pais de Moura.
Em meus tempos de UFF, lembre de ter ouvido falar muito da Profa Dalma. Acho que ela chegou a dar aulas na UFF. É uma professora com grande conhecimento e é, com certeza, um privilégio ter uma apreciação desta feita por ela. É uma bela fortuna crítica!
ResponderExcluirAbraços,Roberto.
Bom feriado.
Sônia
Em suma: um intelectual. Não é Dalma?!
ResponderExcluirParabéns Profressora Dalma Nascimento pela iniciativa e pelo texto tão bem escrito.
Ricardo Sanchel
Bom dia, Roberto Kahlmeyer.
ResponderExcluirCuide de seus pensamentos.
Tudo começa no pensamento, não se fixe em coisas negativas.
Se você tem vibrações positivas você atrai o positivo.
Se você tem vibrações negativas você atrai o negativo.
Do pensamento surge o hábito,
Do hábito surge o caráter,
Do caráter, surge o destino.
Um Feliz Feriado de Corpus Christi, extensivo a família.
Dos amigos,
Alberto Slomp e querida esposa Yara Regina Franco.
Caro Kahlmeyer, achei simplesmente espetacular a obra de André Martins de Barros. Seguindo o link do site dele logo abaixo do quadro do filósofo, nãos descobrimos um mundo de criatividade e talento. Parabéns pela escolha da imagem!
ResponderExcluirProfessora Dalma, a senhora é uma Scholar!
Cordiais saudações,
Lucio
Pois é, Lucio.
ExcluirMas conhecendo a obra do renascentista Giuseppe Arcimboldo (1527-1593), você terá essa sensação de admiração arrefecida.
A obra de André Martins de Barros é um pastiche da outra.
Abraços,
Roberto
Luís Pimentel, Carlos Rosa Moreira, Belvedere Bruno, Dalma Nascimento... Neste seu Blog só comparece a ELITE!
ResponderExcluirParabéns pelas seletas escolhas
Dalma Nascimento é um expoente na cultura brasileira. Seus exercícios e tarefas vão além da sala de aula. Geradora não só de estudos embasados na área das ciências especulativas. É sem dúvida mentora e criadora de significantes personalidades no circuito da Arte. Não há elogios cabíveis a grande mestre, ensaísta, escritora e animadora cultural.
ResponderExcluirVicente de Percia
Associação Brasileira e internacional de críticos de arte. Bow Art International
Agradecemos ao regente Vicente de Percia a repetição do texto de Dalma Nascimento no sítio da "Bow Art International". Este espaço internacional multiplicou a matéria para outros idiomas em vários países.
ExcluirConfiram: http://bowartinternational.blogspot.com
Caro Roberto,
ResponderExcluirlegítimas todas as manifestações de sua excelente fala sobre Umberto Eco, no Cenáculo, especialmente a da Profª
Dalma Nascimento. Você e ela são das mais eminentes
expressões culturais de nossa terra. Somam-se a outros
nomes de grande valor.Sinceros parabéns a ambos. É enorme
privilégio ler matérias deste quilate.
Luiz Calheiros.
Cara professora Dalma Nascimento,
ResponderExcluirA senhora utilizou, por mais de uma vez, o termo "erudito" em seu texto. Acho que a escolha dele para falar do professor Roberto é muito feliz.
Embora muito jovem, é admirável a cultura que este rapaz possui. Fui aluna dele no curso de Mestrado em 2003 é ele assombrava a todos com seu conhecimento. Onde achávamos que não era fossível chegar, ele chegava.
Em sua atitude fortemente respeitosa e, ao mesmo tempo, cordial, existe algo de ascético. Coisa de quem vive para estudar sublimando outros prazeres que não sejam os intelectuais.
Fico feliz em saber que as sementes de meu querido professor tenha encontrado solo fecundo com Dalma Nascimento!
Num encontro como este, quem sai lucrando é a cultura.
Ao Roberto Kahlmeyer e a Professora Dalma, meus cumprimentos.
Cristiane Rodrigues (Campos dos Goytacazes-RJ)
Prezada Cristiane,
ExcluirQue bom saber de você após todo este tempo!
Como vai o clima e a gente dessa venerável e hospitaleira terra goitacá?
Abraços do Roberto
não, eh preciso dizer: o cara eh sinistro mesmo! :0
ResponderExcluirDalma, falo pouco, mas digo muito: Eu te amo!
ResponderExcluirBelvedere
Pois é, mano, seu trabalho com as letras vai ganhando força. E olha que seu forte não são nem as letras literárias, mas as filosóficas!
ResponderExcluirFico feliz em ver gente séria como a professora Dalma lhe dedicando textos, é sinal que ela sabe reconhecer talentos e, o melhor, tem a grandeza de dizer, coisa que sei que pouca gente faz.
Sinto-me muito orgulhoso de ver seu crescimento. Sua trajetória com as letras obedece àquela mesma tenacidade de menino.
"Mestre de quem sabe", você, meu irmão é um intelectual admirado por mim e por todos aqueles a quem falo de você.
Fique com Deus, meu irmão.
Um abraço para ti, meu irmão.
ExcluirO Blog está abrindo horizontes para Niterói. Não se pode perder esta chance. Há uma substantiva mudança na cosmovisão dos intelectuais da terra. O Kahlmeyer-Mertens está revolucionando a cidade. "Re-volução" que é, ao mesmo tempo retorno, regresso, reinterpretação do passado, mas com movimento ao futuro. Bem na concepção de Walter Benjamin. Está operando na teoria unitária do tempo.
ResponderExcluirQueria ter assistido sua fala no Cenáculo, Roberto...
ResponderExcluirO ensaio da Dalma ratifica e fortalece em nossa lembrança a memorável conferência do Roberto, que nos trouxe Umberto Eco de volta, velho “conhecido” nosso.
ResponderExcluirCompartilhar o texto literário de Dalma Nascimento, é privilégio dos privilégios. Nossas estantes sentem falta das suas publicações.
Fraterno abraço da Liane.
Juntar Umberto Eco, Roberto Kahlmeyer-Mertens e Dalma Nascimento só poderia dar esta maravilha de ensaio que nos engrandecem culturalmente o nosso Brasil. Meus parabéns! Abraços de Sergio e Ana Bonelli Caldieri.
ResponderExcluirADOREI!!!!!!!
ResponderExcluirAchei o texto muito bom, filosófico, embora bem construído pela Professora Dalma Nascimento.Não sabia da palestra, gostaria de ter ido. Vai repetir? Quando será a próxima?Cumprimento os dois Doutores: Dalma Nascimento e Roberto Kahlmeyer-Mertens
ResponderExcluirDiva Maria Duarte
Estimada Dalma,
ResponderExcluirParabéns pelo texto, uma "reportagem" erudita sobre a fala do Roberto. Ecos e ressonâncias.
Grande abraço,
Wanderlino
Parabéns, Dalma, por seu primoroso trabalho! Você, como sempre, brilhante.
ResponderExcluirGrande abraço.
Izaura Sousa e Silva