Painéis Guerra e Paz no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
O ano de 2010 encerrou-se com uma exposição de arte que talvez tenha sido a mostra da década. Nessa data, os painéis Guerra e Paz, do pintor Cândido Portinari, retornaram ao Brasil para uma nova apresentação pública.
Fora de nosso país há mais de 50 anos, as referidas obras (presenteadas às Organizações das Nações Unidas – ONU) ocuparam o mesmo espaço de sua primeira apresentação, dias antes de seguir para os EUA, em 1957. Dado as suas dimensões, os painéis não puderam ser expostos no Museu Nacional de Belas Artes, tendo, sido, então, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro o palco de Portinari.
Em 2010, novamente o teatro recebeu os painéis para nova apreciação do povo brasileiro. Na ocasião, muitos textos foram produzidos para registrar as impressões provocadas pela intensa carga dramática do painel Guerra e pela mensagem pacifista trazida pelo painel Paz.
Devo confessar que tendo assistido a mostra em seu último dia, fiquei motivado (pela admiração ou, mesmo, pelo espanto que as obras me causaram) a escrever ensaios sobre os painéis. Cheguei a rascunhar uma introdução ao painel Guerra (fragmento que veiculo como apêndice ao fim desta postagem), interrompi, entretanto, meu exercício ao saber que o artista plástico Israel Pedrosa (amigo e ex-aluno de Candido Portinari) também redigia um texto sobre as obras.
A postagem de hoje – quiçá a mais especial que o Blog Literatura-Vivência já tenha publicado – conta com o texto inédito de Israel Pedrosa comentando a exposição de Portinari. Certos de que a exposição dos painéis Guerra e Paz sempre poderá ser bem narrada, agradecemos a exclusividade e o privilégio a Mestre Pedrosa.
Fachada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
A exposição de Guerra e Paz – Portinari
A atual realização da exposição dos painéis Guerra e Paz de Portinari, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, insere-se no clima de crescente presença internacional do Brasil, não apenas na área econômica, mas sobretudo no reconhecimento de nossos valores sociais em progressão, valores intelectuais, morais e espirituais expressos em nosso amor à Paz, à tolerância no trato dos contrários, e nosso apego à arte, vivificado em todas as manifestações do espírito nacional.
A inimaginável, até então, vinda ao Brasil dos monumentais painéis Guerra e Paz de Candido Portinari que ornamentam o saguão principal do edifício sede da ONU, em Nova York, só foi possível, graças a uma conjugação de fatores, destacando-se dentre eles:
Primeiro, a deliberação da grande reforma do edifício sede da ONU, no período de 2010 a 2013. Período em que as obras de Portinari teriam que ser removidas e abrigadas em outro local.
Segundo, a existência da modelar organização do Projeto Portinari que idealizou e gerenciou posteriormente, toda a operação, e motivou o Governo Brasileiro a solicitar e dar garantias à ONU para o empréstimo dos painéis Guerra e Paz a serem expostos e restaurados no Brasil.
Terceiro, a existência nos mais altos escalões da República, na Presidência, na Vice-presidência, no Ministério das Relações Exteriores, no Ministério da Cultura e no BNDES de autoridades sensíveis aos poderes e imperativos da Arte como manifestação insubstituível do patrimônio intelectual, moral e psíquico da nação brasileira.
Parafraseando formulação que se tornara frequente nos últimos tempos, podemos dizer que nunca na história desse país um governo prestigiou tanto a cultura nacional, como o faz agora, com grande repercussão internacional, em relação à obra de Candido Portinari.
O exemplo maior desta prestigiação está expresso na parte final da histórica fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em que ele diz:
“Senhoras e Senhores,
Ao entrar neste prédio, os delegados podem ver uma obra de arte presenteada pelo Brasil às Nações Unidas há 50 anos. Trata-se dos murais “Guerra” e “Paz”, pintados pelo grande artista brasileiro, Candido Portinari.
O sofrimento expresso no mural que retrata a guerra nos remete à alta responsabilidade das Nações Unidas de afastar o risco de conflitos armados.
O segundo mural revela que a paz vai muito além da ausência da guerra. Pressupõe bem-estar, saúde e um convívio harmonioso com a natureza. Pressupõe justiça social, liberdade e superação dos flagelos da fome e da pobreza.
Não é por acaso que o mural “Guerra” está colocado de frente para quem chega, e o mural “Paz”, para quem sai. A mensagem do artista é singela, mas poderosa: transformar aflições em esperança, guerra em paz, é a essência da missão das Nações Unidas.
O Brasil continuará a trabalhar para que esta expectativa tão elevada se torne definitivamente realidade.
Muito obrigado.”
Em meio a numeroso público em clima de júbilo nacional, com a presença do Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, representando o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Professor Luciano Coutinho, Presidente do BNDES, do Diretor do Projeto Portinari, João Candido Portinari, de representantes do BNDES, de autoridades federais, estaduais e municipais, na noite de 21 de Dezembro de 2010, foi inaugurada a exposição dos monumentais painéis Guerra e Paz, de Candido Portinari, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Na noite de encerramento da exposição, no palco à frente do painel Paz, ladeados pelos representantes do BNDES, o pintor Israel Pedrosa, a Secretária de Cultura do Estado, Adriana Rattes, o Prof. João Candido Portinari, filho de Portinari e a cineasta Carla Camurati, Diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Apoteose da paz
Por imensuráveis que sejam as distâncias e o número de estrelas e de seus incontáveis planetas e satélites pelas infinitas galáxias na imensidão cósmica, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro na noite mágica da inauguração da Exposição dos painéis Guerra e Paz de Portinari, trazidos por empréstimo temporário da sede da ONU, NY, transformara-se no epicentro artístico do universo.
Por imensuráveis que sejam as distâncias e o número de estrelas e de seus incontáveis planetas e satélites pelas infinitas galáxias na imensidão cósmica, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro na noite mágica da inauguração da Exposição dos painéis Guerra e Paz de Portinari, trazidos por empréstimo temporário da sede da ONU, NY, transformara-se no epicentro artístico do universo.
Impossível pensar que naquele momento, em qualquer outro corpo celeste, a arte e tudo o que possa haver de superior e sublime no universo, estivesse sendo celebrado com tal efusão apaixonante.
Se seres de inteligência igual ou superior a existente aqui existissem ou existirem em tais espaços siderais, por certo reverenciariam o magno espetáculo montado por uma obstinação filial apoiada por um presidente operário, que se fez representar por eminente chanceler em meio a uma platéia eufórica, interpretando em seu justo valor nossa mais vigorosa mensagem artística, transformando-a em símbolo de uma cantata universal de paz.
A alegria reinante em todos os semblantes da multidão que lotava o teatro, e que durante todo o período da exposição envolveu o edifício com intermináveis filas, deixa transparecer o justificado orgulho do reencontro de cada um e de todos com sua parcela da verdadeira alma nacional e com os elementos precursores de seus almejados destinos compartilhados na construção de um reino de perene paz e felicidade.
Nem todos tinham a mesma clareza sobre a extraordinária excepcionalidade do momento que estavam vivendo, mas todos vislumbravam o privilégio que teriam pelo tempo afora de poder afirmar: eu estive lá!
Seguramente a memória nacional guardará para sempre a lembrança do espetáculo de interação de todas as artes no palco do maior teatro da “cidade maravilhosa”.
Precedendo o desfile da multidão diante da magistral obra de um dos maiores pintores de todos os tempos, desenrolava-se o documentário de Carla Camurati, seguido pela dança de Ana Botafogo e Alex Neoral, coreografada por David Parsons; o canto de Milton Nascimento, a sonoridade de Villa-Lobos trazida pela Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem.
Magnífico e bendito planeta, este, em que a luminosidade impera, e que em suas entranhas a matéria em seu mais elevado estágio de perfectividade produz sonho, ideal e beleza, em que, mesmo entre suas diatribes intestinas e dolorosas etapas do parto do alvorecer de um Novo Mundo, fascinou o primeiro terráqueo a contemplá-la do cosmo, arrancando-lhe a indelével exclamação: “a terra é azul!” Tão azul como o descrito por Drummond no poema declamado por Fernanda Montenegro naquela noite majestosa, diante dos painéis Guerra e Paz: “e nada mais resiste à mão pintora (...) a mão-de-olhos-azuis de Candido Portinari.”
Painéis Guerra e Paz expostos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Guerra e Paz em novo ângulo
Interpretação fenomenológica do painel Guerra, de Cândido Portinari (fragmento)
“(...) tudo que é consequência de um tempo de guerra, no qual todo homem é inimigo de todo homem; o mesmo é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e intenção. Numa tal situação não há lugar para a indústria, pois seu fruto é incerto. Consequentemente não há o cultivo da terra, nem navegação, nem uso das mercadorias que podem ser importadas pelo mar; não há construções confortáveis, nem instrumentos para mover e remover as coisas que precisam de grande força; não há conhecimento na face da terra, nem cômputo do tempo, nem artes, nem letras; não há sociedade; e o que é pior do que tudo, um constante temor e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta.” (1)
Quando em arte se evoca o tema guerra e paz, é a ideia da guerra que primeiro nos toma. Imagens de coisas da guerra ganham lugar. Entre essas, antes mesmo do ideológico no conflito de secessão nos Estados Unidos ou das nossas polêmicas reminiscências contra o Paraguai (eloquentemente retratadas por Victor Meirelles), ganham naturalmente imagem, em primeiro lugar, a Guernica, de Picasso; depois, a série de gravuras Desastres da Guerra, de Goya. Dispensando a apresentação a ambas, diremos, destes, apenas que retratam a face explicitamente violenta do fenômeno. Entretanto, se abordada a guerra como um fenômeno, é licito considerar sua aparição e, do mesmo modo, suas zonas de “sombreamento”; assim, para além das crônicas de heroísmo dos teatros de batalha e da sua inevitável face sangrenta, há uma outra realidade objetiva que depende de sutil percepção para posteriormente ser evidenciada em toda sua dramaticidade. Esta se expressa em palavras no texto de nossa epígrafe, extrato do célebre tratado político de Hobbes, e em imagens no painel Guerra (1956) de Portinari.
Diante de sua grandiloquência, no instante após experimentar um silêncio admirado, nos sentimos tentados a falar sobre a obra, de diversas maneiras, usando variadas lentes. As falas com acento psicanalítico e estruturalista saem na frente e por isso mesmo são as ferramentas teóricas que a crítica de arte julga as mais apropriadas para tais dissertações. Com a venia dos que tão talentosamente se movem nestes domínios, hesitemos ante ao ímpeto de nos deixar seduzir pela astúcia metódica, pois, se resistirmos um pouco mais a entrega ligeira à fala, talvez a obra se digne a mostrar-se por si mesma, sem que tenhamos que recorrer às teorias próprias às referidas correntes. Se guardarmos a postura atenta, certamente evitaremos nos envolver na imbricada malha daquela refinada teoria psicologista, responsável pela submissão da obra a um conjunto de símbolos que encontram sede na figura de um sujeito cuja dimensão inconsciente teria parcela decisiva em sua determinação. Do mesmo modo, nos acautelaríamos de incorrer nos infindáveis malabarismos dialéticos do método marxista, que até hoje não nos levaram além de pareceres judiciosos segundo os quais Portinari é apenas um modernista brasileiro (ao lado de Di Cavalcanti, Tarsila e Cícero Dias)(2) ou de que é o artista prodigioso que “assimilou bem Picasso e mais a luminosidade do Brasil”.(3) Na contramão dessas atitudes obstrutivas do ver, deixemos a obra falar por si mesma; deixemos que ela própria oriente nosso olhar. Apreciação? Não, descrição.
O que mostra o quadro? (...)
PORTINARI, Cândido. Guerra. Nova York: ONU, 1952-56 (14m x 10m )
Novo detalhe do painel Guerra.
Autógrafo de Cândido Portinari
Notas:
1. HOBBES, Thomas. Leviathan. Oxford : Clarendon Press, 1951, p.96-97.
2. MERQUIOR, José Guilherme. O fantasma romântico e outros ensaios. Perópolis: Vozes, 1980.
3. GARAUDY, Roger. Elogio da diferença - Projetos de utopia com Roger Garaudy. In: O sorriso do caos. Rio de Janeiro/São Paulo, 1997. p.128
Com todo respeito ao grande e muito querido mestre Israel Pedrosa, até porque ele não tem a mínima parcela de culpa no caso, é preciso acabar com essa frescura de escrever Teatro Municipal com Th. Essa grafia aloprada já foi banida por lei há quase 80 anos, e ninguém mais sai por aí escrevendo pharmacia, ou telephone, ou Nictheroy. Desde então teatro sempre foi teatro, municipal ou não, até o dia em que algum deslumbrado secretário de Cultura achou bonitinho escrever theatro e logo encontrou alguma borboleteante claque para aplaudi-lo, porque toda corte tem seu bobo e todo bobo tem sua corte. Idioma é coisa séria, por mais que o Brasil faça questão de continuar sendo o país do carnaval e do futebol.
ResponderExcluirRoberto,
ResponderExcluirA postagem ficou lindíssima!
A altura de um Portinari.
O texto do Sr Israel Pedrosa dignifica ainda mais aquela exposição que marcou, sim,o anos de 2010.
Parabéns Roberto pelo seu olhar atento para a cultura produzida em nosso País.
Vera Varandas
Roberto, mais uma vez você fez uma epistemologia de confluência entre as Artes. Ótimos, os textos postados, inclusive o seu com bibliografia atualíssima. Israel Pedrosa é nome internacional. Grande horizonte cultural você está desvelando em seu Blog. Aliás, no mesmo nível de sua fluente e didática conferência filosófica de sexta-feira sobre Vattimo, no Cenáculo de Niterói.
ResponderExcluirDalma
Caro Kahlmeyer,
ResponderExcluirNão entendi porque você interrompeu seu texto depois de saber do escrito de Israel Pedrosa, ele são tão diferentes...
A meu pedido, amigo, continue a escrever o texto do painel Guerra e escreva também um para o painel Paz.
Abraços
Rocco
Uma postagem rica!
ResponderExcluirÉ por isso que seu blog é destacado. Sua qualidade o destaca!
Gostei de ver suas fotos com o filho do Portinari.
Abraços
Leila
Roberto, Adorei!
ResponderExcluirSeu blog é um grande valor de nossa cultura, já atingiu um nível profissional.
Foi um gesto de dupla generosodade esta postagem um texto neédito do Israel Pedrosa! Que sonho! Você compartilhando esta preciosodade conosco!...
Isto é valor!
Abraços
Marthinha
OLÁ ROBERTO,
ResponderExcluirACHEI MUITO BONITO OS QUADROS DO PORTINARI.
A TIA DA ESCOLA IA ME LEVAR, MAS MINHA MAMÃE NÃO DEIXOU EU IR.
GOSTEI DE VER OS QUADROS NO SEU BLOG.
SUELEM
É um privilégio ler seu Blog, Kahlmeyer.
ResponderExcluirCaro Kahlmeyer,
ResponderExcluirComo tudo que você se lança a fazer, também o blog é um prodígio!
Abraços
Leda
O dueto Portinari-Pedrosa é Dinamite pura!
ResponderExcluirMarcelo
Kahlmeyer,
ResponderExcluirSão por essas e outras que tenho um bruta orgulho de lhe conhecer!
Aurélio Marques
Roberto,
ResponderExcluirtodos estamos convencidos de que Portinari é o maior prodígio que a cultura brasileira já produziu. A obra dele diz tudo! Entretanto, lembretes como esse seu são e serão sempre bemvindos.
Ave! Portinari
Agradeço ao Blog Literatura-Vivência pela oportunidade de lermos, logo no início de nossa semana, um material de tão alto nível. O texto inédito e exclusivo do artista Israel Pedrosa é muito adequado ao post e traduz com mestria a exposição de Portinari.
ResponderExcluirA cultura brasileira agradece.
ae portinari eh mesmo o cara, irado!
ResponderExcluirespetáculo!
ResponderExcluirCaro Kahlmeyer,
ResponderExcluirVocê naturalmente conhece os exemplos que Immanuel Kant dá em sua "Crítica da Razão Prática" para caracterizar a noção de sublime. Tivesse Kant conhecido os painéis de Portinari, também eles estariam entre aos exemplos de sublime daquela obra.
Lucio
Prezado Lucio,
ResponderExcluirConcordo quanto ao fato de os Painéis serem sublimes. Contudo, é preciso retificar um dado/lapso em sua fala: o conceito de sublime e seus respectivos exemplos (Capela Cistina e Pirâmides do Egito) aparecem na obra Crítica da Faculdade do Juízo, não na outra referida por você.
Obrigado por interagir com o Literatura-Vivência.
Roberto Kahlmeyer-Mertens
Roberto Kahlmeyer,
ResponderExcluirteu blog é tão bom que às vezes dá raiva!
Um admirador.
Caro Kahlmeyer,
ResponderExcluirentendo seu respeito ao Israel Pedrosa, mas não acho que você deveria ter interrompido o seu texto. Ele estava indo tão bem!
Prossiga na redação.
Gostaria tanto de ler uma "descrição fenomenológica" do fenômeno que é Portinari! rsrsrsr
Anime-se, meu brilhante rapaz!
Meu professor tem um blog tão bacana!
ResponderExcluirUm beijão prof!
Maya
Roberto,
ResponderExcluirA proativa nova geração que você representa tem dado aulas de versatilidade, competência e excelência em nós velhos.
Parabéns pelo excelente Blog!
Jorge Pachecco Menezes
Muito Bom o texto do Israel Pedrosa, ele é mesmo O teórico da arte!
ResponderExcluirSônia
Israel Pedrosa é o mauis importante teórico da arte vivo em nossos dias. Parabéns ao Blog por tê-lo publicado.
ResponderExcluirVC
Caro Roberto,
ResponderExcluirPoderia eu reproduzir esta postagem em meu blog, naturalmente dando o crédito ao Literatura-Vivência?
Abraços,
Ricardo
Um grande tema, um grande comentarista, em grande evento.
ResponderExcluirParabéns ao Pedrosa
Uma grande sacada publicar o texto do Isarel Pedrosa. Sou professora de artes e vou recomendar este blog aos meus alunos.
ResponderExcluirCongratulações aos administradores,
Bia
Bom e belo, deveras!
ResponderExcluirMuita matéria para um blog. Mas por outro lado o conteúdo é muito bom. Fui na exposição, foi bom rememorá-la.
ResponderExcluirWaldir Ayala
Muito bom, Roberto!
ResponderExcluirParabéns pelo LV.
José Ildo
Caro Roberto Kahlmeyer,
ResponderExcluirOuço sempre falar em você aqui na cidade. Gostaria muito de te conhecer para conversarmos sobre interesses intelectuais afins.
Para o momento, agradeço pela oportunidade de lermos texto de tão bom nível sobre o tema.
Cordialmente,
Milton
Kahlmeyer,
ResponderExcluirobrigado pela correção. Na verdade pensei na CFJ e escrevi CRPr.Sem dúvida, o tema do sublime em Kant se encontra ne terceira crítica.
Att
Lucio
Que presente, Roberto! Obrigada por tudo que tão generosamente vc nos oferece.
ResponderExcluirBjs
Belvedere
Caríssimo Roberto,
ResponderExcluirQue esplendida a sua homenagem aos painéis Guerra e Paz!
Fico também muito grato com o seu carinho pela memória de meu pai.
Com o grato e afetuoso abraço do
João Candido
Roberto:
ResponderExcluirCom um olhar de simples cidadão " vejo " a inverossímel e prodigiosa aptidão da gente brasileira.
Uma descendência expressamente mesclada, entretanto esse imenso e maravilhoso talento, capaz
de configurar sua arte e suas reflexões em dimensões universais. Somos um povo incitante -
pudera ! - um " pouco " de cada céu, de cada serra, de cada mar, de cada rio, e de todas as
cantigas. Daí esse deslumbramento e a criatividade contenporânea nos pinceis de Portinari, do
querido Israel Pedrosa, Tarsila, Pedro Américo, Di Cavalcanti, Dacosta, Iberê Camargo ...
Foi mencionada a surpresa de, até mesmo, um presidente-operário e o tanto que ele consegue
alvoroçar cabeças e conceitos estrangeiros. ( Não deixa de ser coisa nossa ! ). Que arruaça, essa
singular capacidade tão nossa. E, numa visão geral, nossa arte parece abandonar privilégios.
Em todos os campos a arte é fértil, brota. Temos Mignone, Ernesto Nazaré, Waldemar Henriques,
etc e ainda de Oswald Andrade - e Mário - à Cora Coralina. Estou saboreando vossos textos agora
publicados no ùltimo blog, e me refletindo no enorme interior de Guerra e Paz. Abraço,Renato
Pois sim alemão...
ResponderExcluirMais um.
Abs