Imaginemos duas horas nas quais cores e palavras se misturassem numa mesma paleta, que intuições intelectuais e afetos gravitassem num mesmo ambiente, afinando ânimos e consolidando ideias. Duas horas nas quais a aula se transforma em culto à inteligência e a matéria se transubstancializa em autêntico saber. Uma aula assim só se torna possível se observadas três condições: 1. a acolhida de muitos, 2. a disposição de alguns e 3. a presença de uma generosidade única.
As fotos que se seguem retratam essa combinação de fatores durante a aula que o artista plástico Israel Pedrosa deu – a convite do Professor Marco Lucchesi – no encerramento do curso de Especialização, veiculado ao Projeto Museu da Vida, na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro (29 de agosto de 2011):
Castelo Mourisco, símbolo maior da Fiocruz
Campus da Fiocruz em Manguinhos - RJ
Marco Lucchesi, Israel Pedrosa e Roberto S. Kahlmeyer-Mertens
nos momentos qua antecederam a aula.
O fraterno diálogo entre Lucchesi e Pedrosa
Marco Lucchesi apresenta Israel Pedrosa para seus alunos e
declara sua afinidade intelectual com o artista e teórico da arte.
“O autor tem todas as características dos maníacos, dos loucos, dos possessos, dos obsessos, dos obsediados, dos obsecados, dos obsessionados com a imensidão de sua racionalidade buscadora, e inquisidora e de sua emoção transfiguradora que o transformam num sábio e artista, às vezes até quase um santo, pois às vezes a miragem e o projeto de que se deixou motivar o levam a orações quase franciscanas de aparente ingenuidade, vale dizer, de pureza que não atemoriza os iluminados.”
Antônio Houaiss. Críticas, depoimentos e notícias.
In: Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2009. p.240.
“O autor tem todas as características dos maníacos, dos loucos, dos possessos, dos obsessos, dos obsediados, dos obsecados, dos obsessionados com a imensidão de sua racionalidade buscadora, e inquisidora e de sua emoção transfiguradora que o transformam num sábio e artista, às vezes até quase um santo, pois às vezes a miragem e o projeto de que se deixou motivar o levam a orações quase franciscanas de aparente ingenuidade, vale dizer, de pureza que não atemoriza os iluminados.”
Antônio Houaiss. Críticas, depoimentos e notícias.
In: Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2009. p.240.
Pedrosa inicia sua aula falando dos anos de sua educação estética.
“Da cor à cor inexistente é o título do esplêndido livro de Israel Pedrosa, pintor e senhor de sua arte e que alcança dizer o máximo, e bem, com a maior clareza, sobre as teorias da cor, endereçando-se à prática profissional à experiência e à paixão do artista. Um livro para artistas, professores e estudantes de arte, para críticos e curiosos da arte e da pintura (...) Israel Pedrosa, com paixão pelo assunto e responsabilidade profissional, com capacidade excepcional de pesquisador, fez um estudo completo sobre a importância da cor e seus fenômenos interferentes na visão.”
Quirino Campofiorito, idem, p.241.
O pintor fala do convívio com o mestre Cândido Portinari nas décadas de 1940-60
“A vista inventa as cores, ou melhor, a vista metamorfoseia a realidade ao seu modo. E embora isso seja totalmente imaginário, é cientificamente constatável. É como nas narrativas fantásticas de Kafka e Garcia Márquez: nada daquilo existe (...) Esta obra deveria ser utilizada nas aulas de filosofia ou ser convertida em manual para a gente entender as verdades políticas e ideológicas que nos tentam impingir(...) Portanto, retomando o fabuloso livro de Israel Pedrosa, pode-se dizer que entre a cor e a cor inexistente estão todas as cores, sobretudo as imaginárias.”
Affonso Romano de Sant’Anna, idem, p.242.
"Você já reparou que que a cor preta na luz é mais clara que a branca na sombra?"
Com essa saudável provocação de Portinari, Pedrosa lançou-se em suas primeiras especulações cromáticas.
“Carlos Drummond de Andrade em uma de suas poesias indaga: ‘Como é o lugar/quando ninguém passa por ele?/Existem as coisas sem serem vistas?’ (...) Israel Pedrosa é um dos incontestáveis valores intelectuais de nosso país. Seu legado artístico e teórico forneceu subsídios para a criação de novos paradigmas estéticos, contribuições presentes no duradouro êxito de seu Da cor à cor inexistente.”
Roberto S. Kahlmeyer-Mertens, idem, p.243.
O artista e teórico da arte desfiou a rede de relações com a co presente em sua pesquisa original.
Segundo ele, a investigação que revelou o fenômeno da "cor inexistente" cobrou-lhe estudos de física teórica e um diálogo com o ensaio sobra a Teoria das cores, de Goethe.
“(...) se tudo é vibração, eu, como amigo de Israel Pedrosa e homem interessado na abertura de horizontes sempre novos ao conhecimento e ao progresso humanos, confesso que estou vibrando – e o digo sem falsa modéstia, pois o mais triste que pode haver neste mundo é ser incapaz de vibrar.”
Geir Campos, idem, p.244.
Israel Pedrosa conta que muito mais do que pesquisa, o estudo da cor demanda
o desenvolvimento de uma acuidade visual.
“(...) Tua contribuição enriquece e renova a paleta (talvez considerem anacrônico mencioná-la) que se conserva ainda na mão do homem, que o coração comanda. Tens à tua frente um caminho aberto. E tu o percorrerás com a mesma honestidade e modéstia que marcaram tua árdua escalada.”
Iberê Camargo, idem, p.244.
Luminosidade, percentual de cor, vibração, percepção... conceitos que Pedrosa precisou explicar demonstrando algumas experiências de sua pesquisa.
Na foto, Lucchesi acessora Pedrosa durante a demonstração com discos cromáticos.
“Agradável reabrir, de vez em quando, o envelope que trouxe a mensagem de boas-festas do Pintor Israel Pedrosa. E, dentro, comprovar que a cor inexistente existe mesmo. Pelo que se conclui muitas outras coisas ditas inexistentes, lá um dia poderão também existir, e com isto se alcançará não apenas a essência da harmonia cromática, mas a própria essência da harmonia universal.”
Carlos Drummond de Andrade, idem, p.244.
Pedrosa recorre às suas serigrafias para demonstrar o fenômeno da cor inexistente aplicado à arte.
Roberto Kahlmeyer-Mertens assiste Pedrosa durante a exposição.
As obras do artista despertam o interesse e entusiasmo dos alunos.
“(...) Pedrosa abriu caminho próprio a partir de uma descoberta a que ele deu o nome de cor inexistente (...). Pedrosa reduz a experiência estética ao aqui e agora das excitações da retina. E isto não impede, mas, pelo contrário, propicia uma tal intensificação do campo visual, que nos termina por desencadear uma carga de impacto e, por um instante que seja, nos fascina”.
Ferreira Gullar, idem, p.245.
Israel Pedrosa notou que por mais que desse cursos regularmente para difundir as ideias relativas à cor inexistente, havia a dificuldade de compreensão do fenômeno do público das artes. Essa falta de pré-requisitos Pedrosa procurou sanar escrevendo Da cor à cor inexistente.
Com Da cor à cor inexistente, Israel Pedrosa foi premiado pelo Instituto Thomas Mann na Alemanha.
Por causa do êxito de Da cor à cor inexistente, Israel Pedrosa forneceu acessoria a diversas emissoras de TV (no Brasil e na Alemanha) na época de implantação da TV à cores.
Este livro "nascido diante do cavalete" também rendeu-lhe o convita para coordenar a equipé que escrevia o verbete "cor", na Enciclopédia Mirador/Britânnica do Brasil.
“Excelente o discurso que Israel Pedrosa pronunciou por ocasião da reabertura do Museu Antônio Parreiras. Simples, objetivo, esse ilustre mestre de tintas, dos maiores do Brasil de hoje, fez o retrato 3 x 4 do fluminense Parreiras com inigualável precisão. Nem uma palavra a mais, nem uma a menos, Israel estava em dia de
Capela Sistina”.
José Cândido de Carvalho, idem, p.245.
Ao fim da aula, Marco Lucchesi agradeceu a participação do "filósofo da cor" em seu curso
Pedrosa em um gesto amistoso resolveu sortear os livros entre os alunos presentes.
“(...) A boa verdade é que a sua condição de filósofo da cor assegura o título de pintor das ideias, de artista da renovação, de renovação no processo da arte (...) Saudamos, igualmente, sua obra escrita, notadamente os estudos de 1968, quando veio a público o que poderíamos talvez denominar Teoria e prática
do mistério da cor (...)”.
Marcos Almir Madeira, idem, p.246.
do mistério da cor (...)”.
Marcos Almir Madeira, idem, p.246.
Diversos alunos foram agraciados com os livros com o conteúdo da aula
Também uma serigrafia do artista foi sorteada.
Pedrosa chegou a autografar livros
“(...) o ensaísta rigoroso e sutil caminhou com a mesma verdade e com a mesma demanda em suas Dez aulas magistrais. Pedrosa ultimou aqui sua genealogia. Homenagem a outros que vemos a si mesmo (...) Não sei de uma inquietação e de uma perfeição que convivam de modo tão harmonioso no mesmo ateliê, no misterioso refúgio de Israel, laboratório químico e teatro alquímico, buscando a clara geometria das coisas, em seus diálogos noturnos (...)”
Marco Lucchesi, idem, p.247.
Após a aula, o clima foi de descontração, contentamento e gratidão mútua.
Os professores Israel Pedrosa, Roberto Kahlmeyer-Mertens, Marco Lucchesi e a secretária Chistina Rivas
Fotos do grupo
Divulgação Cultural
(Clique na imagem para ampliar)
ESTIMADO ROBERTO
ResponderExcluirUma madrugada iluminada trazendo à imaginação a teoria absolutamente poética e a simplicidade do gênio artistico de Israel Pedrosa, que, numa tarde inesquecível contou-me como foi o encantamento - quase soneto - de seu encontro com Niterói. A proposta de seu trabalho traz, a um só tempo, meandros de mistério e imensos horizontes e atalhos que surpreendem. Relembro a virtude da arte de Israel Pedrosa, nas paredes de seu ateliê: dos grandes "poemas" bíblicos traduzidos em telas, à figuração estética de um Carnaval carioca - mérito de uma paixão estética pela harmoniosa Vila Izabel. Mergulho com cautela na explicação da "Cor Inexistente, rosáceas azuis e verdes com refrações alaranjadas" ... No livro " Na contramão dos preconceitos estéticos da era dos extremos" reencontro a sabedoria poética de Geir Campos e a majestosa obra "Canto do Peixe"; me retraio, sob o inquietante azul-escuro da madrugada. Artistas como Israel Pedrosa e a saudosa Fayga Ostrower são "latências poéticas", que nos fazem conviver com a busca filosófica, além do comum... Como eu gostaria de usufruir, convosco, as trilhas dessa aula com o mestre Israel Pedrosa e a presença terna do amigo Marco Lucchesi. Caro Roberto, você vem ajudando a enriquecer o nosso "banzeiro" literário, neste mundo tão àspero de hoje. Agradeço muito a bela oportunidade; escolho essa estrofe, à pág.151 do livro de Israel -
" (...) onde quer que haja partes a juntar, já é ponte em princípio a ideia no ar"
Cordialmente ,
Renato Augusto Farias de Carvalho
Ai Roberto... que privilégio assistir uma aula assim... que previlégio seria poder ficar no seu lado neste dia, lhe acompanhar...
ResponderExcluirNão é sempre que se vê tante gente legal junta.
ResponderExcluirIsso é como dizia uma música de minha época: "totalmente demais!"
Lu
Embora a aula tenha sido de Pedrosa, a festa foi da cultura!
ResponderExcluirPedrosa, Lucchesi e Kahlmeyer... o que eu não daria para estrar respirando aquele "ar".
Ae este tal de Pedrosa dv ser muito sinistro msm! Para ser assistentes de aula do cara é preciso ter no mínimo doutorado! Um é ateh membro da ABL, rsrsrsrsrsrsrsr
ResponderExcluirMarcelly
Valeu Roberto!
ResponderExcluirEssa aula mais do que aula deve ter tido a solenidade de uma "Missa do galo".
Gostei dos comentários da fortuna crítica do Pedrosa: Houaiss, Drummond, Sant'Anna, Gullar, Lucchesi e Kahlmeyer! Um grande time, não é mesmo?!
Rocco
O Israel Pedrosa é uma das personalidades artísticas mais interessantes de nossa cultura.
ResponderExcluirÉ, sem dúvida, uma alegria ver tanta lucidez em uma aula como essa.
Sem falar das tão boas companhias.
Saudações ao Pedrosa.
Isso é valor! Isso é poder! Carambaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirPiá
Ui! Deu até vertigem!
ResponderExcluirA postagem é abismal de genialidade.
Pedrosa é o cara!
É o que chamo um evento iluminado!
ResponderExcluirBjs
Belvedere
Banquete cultural para se comer com sete paras de talheres!
ResponderExcluirParabéns Pedrosa, Lucchesi, Kahlmeyer.
O que a para ver ali, é só uma aula.
ResponderExcluirDou aulas de história todo os dia e nem purisso minhas aula vão para esse blog.
Acho que essa garotada não entendeu o que eles tiveram naquela tarde do dia 29/08...
ResponderExcluirUm encontro como esse...
Sônia
Uma trinca de "supreme elegance"!
ResponderExcluirVanelois
Há aulas e aulas, não? Algumas aulas tornam-se históricas, outras sequer são lembradas após meia hora....Salve o brilhante evento!
ResponderExcluirHIlton
Concordo com a Sônia Lobo,
ResponderExcluirAcho que os meninos que assistiram o curso não têm consciência do que eles presenciaram naquela tarde.
Um privilégio, não tem outra palavra para dizer.
Parabéns pela iniciativa da postagem Kahlmeyer. Cumprimente mestre Israel Pedrosa e diga-lhe que desejo muito conhecê-lo.
Luiz
como diria o martinho da vila, isso é coisa de deus! marco
ResponderExcluirVem cá, não tem um vídea ou podcast desta apresentação? O pessoal do "Museu da vida" marcou bobeira se não registrou isso para além das fotos. Isso tinha que ter sido filmado e arquivado em algum centro de memória! Tinha que estar disponível no You-tube!
ResponderExcluirColorido, belo, luminoso, desejável, vibrante, inteligente, poderoso, sensorial, fascinante, proibido, instigante, erótico, ardido, poético, misterioso, impetuoso, insone, acolhedor, dolorido, bom, sincero, terno, maldito... neste "brainstorming", minhas impressões sobre esta postagem.
ResponderExcluirJacqueline
É o que eu digo: por que esses caras precisam ter o reconhecimento no Rio de Janeiro para só depois ter acolhida em Niterói? Por que as vetustas academias de letras desta Niterói (que mais parecem museus de cera) não fazer desta gente seus acadêmicos? Porque caras como esses ainda não foram "Intelectuais do ano"? Por que tudo em Niterói fica na esfera do beija-mão entre os pares?
ResponderExcluirAi que revolta!
Simone
Como veículo democrático que é, Literatura-Vivência garante a livre expressão de comentários dos frequentadores do Blog, o que não quer dizer que endossa todas as opiniões aqui veiculadas. Os juízos aqui consignados são de inteira responsabilidade de seus propositores.
ResponderExcluirA aula era para poucos convidados mesmo? Olhe, uma coisa linda isso.
ResponderExcluirAmado Professor Kahlmeyer
ResponderExcluirPor que vc nos abandonou?
Carol
Mestres assistindo um Mestre!
ResponderExcluirObrigado por documentar.
Paciello
Isso num eh aula, eh um evento!
ResponderExcluirDeveria ter a banda dos fuzileiros tocando na porta da sala. rsrsrsrsrsr
Meu prof é Ph*da
Marcelo
PARABENS AO NOSSO ISRAEL! com Marco, Niterói na cabeça, ars
ResponderExcluirCaramba Roberto!
ResponderExcluirAté o Affonso Romano de Sant’Anna?!!!!
Isso não é fake, não?
Admirado,
Rocco
Olá, Roberto,
ResponderExcluirTodos nós ficamos, realmente, encantados com a apresentação do professor Israel! Marco nos brindou mais uma manhã deliciosa com a presença deste artista-cientista tão fantástico!
Um abraço,
Christina
Isso mesmo, Affonso Romano de Sant’Anna!
ResponderExcluirCom esse time Niterói vem fazendo bonito!
Gosto muito de sua poesia.
Rosane Queiroz
É bonito ver a vitalidade do Pedrosa. Bom saber que ele deixa novas gerações que seinteressam em apreciar sua arte e pensar seu pensamento.
ResponderExcluirParabéns Pedrosa
Roberto, seu Blog é In!
Kahlmeyer, o Blog é ótimo!
ResponderExcluirAbraços, Marcio
Caro Roberto, que dia vc estará na BIENAL do livro?
ResponderExcluirIsrael Pedrosa estará lançando algo lá?
Abraços,
Omar
Sorteio de serigrafia do Pedrosa!?!
ResponderExcluirQuem ganhou se deu bem, uma obra dessa está cotada em R$ 550,00!
Pedrosa é o não é o próprio Dédalo?!!
Amigo Roberto,
ResponderExcluirA postagem que você preparou para a aula do Artista Israel Pedrosa ficou muito boa. Deu uma visibilidade formidável.
Ficamos todos com vontade de conhecer mais um pouco da obra deste grande pintor!
Poste mais alguma coisa dele, por favor.
Um abraço
Renato
KÁRÁKÁS Prof! inté o Affonso Romano de Santana.
ResponderExcluirVoh deixar meu post soh para aparecer do lado dele! hehehehe
Com certeza voh parecer + inteligente!
Amei ler e ver. Os comentários dos escritores e intelectuais enriqueceram e puderam dar uma ideia, talvez aproximada, do que foia aula e colocaram diante de nossos olhos a cor inexistente, a vontade de vê-la existir- coisa que nossa imaginação, intelecto, podem fazer. Fico imaginando a preciosidade dos momentos, do poder compartilhar ideias com o homem-artista especial, que existe em Israel e em seus convidados. Se presente,falaria da minha facilidade em transportar a cor do objeto para o espaço.Jáo trsportei o azul de uma camisa para o ar.Isso é fazer existir ou imaginar? Isralel explicaria? Parabéns, Roberto, pelo Blog.
ResponderExcluirPoderiam repetir o evento? Acredito que muitos gostariam de comparecer e não tiveram a chance. Por exemplo: eu.
ResponderExcluirUm excelente final de semana para todos. Roberto, que sucesso esse blog!
Belvedere
Excelente a ideia da Belvedere, vamos pedir para o Pedrosa fazer uma aula dessa aqui em Niterói. Poderia ser na Biblioteca pública recém-reformada ou quem sabe no MAC (no MAC seria perfeito!). Será que o Lucchesi viria?
ResponderExcluirGente, vamos fazer um abaixo-assinado no Blog do Kahlmeyer pedidndo que o Israel Pedrosa faça um repeteco da aula que ele deu na Fiocruz!
ResponderExcluirEu sou o Primeiro.
Iran Fanton
Eu assino o abaixo-assinado para ter uma reprise em Niterói da aula do Pedrosa.
ResponderExcluirRoberto,
ResponderExcluirTenho o privilégio de conhecer os três: Israel Pedrosa, Marco Lucchesi, Roberto Kahlmeyer-Mertens. Que bom! Já tive a oportunidade de ouvir Israel Pedrosa falar sobre o tema na Academia Niteroiense de Letras.
Ouvi-lo é realmente fascinante.
Grande abraço, Wanderlino
Sim! Vamos pedir para que o Israel Pedrosa e que o Marco Lucchesi venham juntos da Academia de Letras de Niterói para dar uma outra aula daquela!
ResponderExcluirSeria uma nova oportunidade!
Eu me junto ao abaixo assinado:
Mario Palmeira
Se for um "petit comiteé", podemos fazer no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno!
ResponderExcluirIsrael Pedrosa dê uma nova aula para nós aqui de Niterói!
Por favor!
Assino o Abaixo assinado,
Aldemir Salgado
Foi uma pena não ter podido comparecer a essa palestra. Espero que ele venha a Niterói logo mais uma vez para mais uma apresentação. Não vejo a hora de aprender com um discípulo direto de Portinari.
ResponderExcluirCARO ISRAEL PEDROSA,
ResponderExcluirBRINDE-NOS COM UMA NOVA AULA COMO A QUE VC DEU NA FIOCRUZ. NITERÓI TAMBÈM MERECE ESSA "PAPA FINA".
ROBERTO, O BLOG É 1000!
ASSINO O ABAIXO_ASSINADO
Vejam só como são as coisas: Lucchesi membro da ABL, Israel uma glória nacional e amboa acolhendo o Roberto Kahlmeyer no início de sua bela carreira. Isso se chama generosidade e grandeza de espirito. Enquanto muitos otários que começaram por do lixo hoje se fazem de grandes professores da cultura letrada, o valor vferdadeiro desponte e outros valores verdadeiroa acolhem.
ResponderExcluirIsrael Pedrosa acolha, por favor nosso pedido e venha, uma vez mais à sala de aula.
Assino o abaixo assinado proposto pelo Iran Fantom.
Gostaria de comunicar a todos os seguidores do Literatura-Vivência que o presente post na tarde de hoje (03/9) acaba de completar 500 acessos.
ResponderExcluirObrigado por fazerem de nosso blog um empreendimento de sucesso.
Sempre questionei a cor "ausente"...
ResponderExcluirno vento, na chuva, no trovão, no vazio, no infinito, na cumplicidade, no silêncio, na solidão,
na amargura, no rancor, na realização pessoal nas suas expressões mais variadas e vai
por aí... E a resposta sempre me vinha do interior, dependendo do estado em que me
encontrava. E aí surgiam palavras, significados, conceitos criados para identificá-las:
a escuridão daquela noite, aquela noite maravilhosa, iluminada em que, mesmo no escuro,
eu me sentia livre, realizada... (No seu comentário, você fala de "um inquietante azul-escuro
da madrugada"). A clareza, para entender coisas assim, me chegou através
da Filosofia, da Física Quântica, da Espiritualidade, mas sempre apontando para uma
dimensão interior, pessoal...
O seu comentário, muito bem escrito, lembra Fayga Ostrower , uma predileção minha, e "a
busca filosófica, além do comum...", acrescentando que "(...) onde quer que haja partes a
juntar, já é ponte em princípio a idéia no ar".
Prezado Prof. Roberto,
ResponderExcluirpena não ter sido informada deste super encontro!
A arte é um estado de encantamento!
Quando próxima da palavra vira um brinde para nós simples mortais!
E viva a arte!
Façamos um encontro deste do lado de cá da baía!
Abraços,
Henriette (Eterna aprendiz da arte!)
Caro Roberto,
ResponderExcluiro livro "A cor inexistente" é uma das maiores obras que já tive contato. A palestra de fato deve ter sido ótima.
Abraços,
Márcio Malta
Olá, Roberto,
ResponderExcluirTodos nós ficamos, realmente, encantados com a apresentação do professor Israel! Marco nos brindou mais uma manhã deliciosa com a presença deste artista-cientista tão fantástico!
Um abraço,
Christina
Que bela tradução daquele momento! Gratíssima pela oportunidade de participar, abraços em todos,
ResponderExcluirRenata
Roberto
ResponderExcluirAgradeço a você o fascínio de compartilhar dessa AULA que bem nos mostra como Niterói pulsa em grandezas e generosidades.
Bem que gostaria de saber se você desistiu da publicação daquele nosso livro de entrevistas.
Grande abraço,
célia Linhares