quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"A história em Giambattista Vico", palestra de Marco Lucchesi na ABL


A Academia Brasileira de Letras fechou seu novo ciclo de conferências, denominado “Visões da História”, sob coordenação do Acadêmico, professor e historiador José Murilo de Carvalho.
José Murilo de Carvalho explicou o objetivo e a proposta do novo ciclo: “Visões da História” são manifestações da autoconsciência da humanidade. Fenômeno típico da Idade Moderna, o pensamento sobre a trajetória ou as trajetórias da humanidade constitui um esforço de dar sentido à nossa existência coletiva. Ele mesmo histórico, esse esforço é constantemente renovado. Mesmo mutante, ele se torna cada vez mais importante à medida que a própria História nos parece cada vez menos transparente. O ciclo de conferências sobre “Visões da História”, organizado pela ABL, retomou alguns dos autores clássicos sobre o tema, Maquiavel, Vico, Ortega y Gasset, e examiná-los à luz de um momento de desorientação em que se chegou a propor a ideia do fim da História”, afirmou.
 
O ciclo encerrou-se no dia 23 de outubro com a conferência “A História em Giambattista Vico”, do Acadêmico e professor Marco Lucchesi.

 

Palestrante Marco Lucchesi e o busto de Giambattista Vico.
 
 
O artista plástio Israel Pedrosa, a professora Kátia Brettas e a escritora Luzia de Maria, representantes da intelligentsia niteroiense.
 
 
 
 
José Murilo de Carvalho, mediador da mesa, faz a apresentação do acadêmico Marco Lucchesi,
antes da apresentação. 
 
Luchesi começou a apresentar Vico em seu tempo, suas teses sobre a história, seu confronto com as ideias de Descartes e os controvertidos usos da etimologia feitos pelo filósofo napolitano. 
 
O palestrante fez um elogio da erudição. Ela seria "luz que embeleza o espírito, não apenas um ímpeto colecionista". 
 
Tratando de Croce, Ortega y Gasset e de Collingwood (E o que dizer de Burckhardt, Lucchesi?), o palestrante traçou a "descendência" de Vico. 
 
A interpretação da "nova scientia" de Vico, efetuada por Lucchesi, vai bem mais além daquilo que vemos em Vico et l'historie, de Paolo Cristofolini. 
 
Vista de parte da audiência: acadêmicos Sergio Paulo Rouanet e Domício Proença Filho 
 
 Ao fim, em comentário, José Murilo de Carvalho considerou que, para os filósofos, é muito mais fácil zapear pela história universal do que para os historiadores. O mediador elogiou a desenvoltura de Lucchesi ao tratar do tema.
 
Acadêmicos e amigos mais íntimos congratularam Marco Lucchesi após sua palestra. 
 
 
Marco Lucchesi recebe o afeto do artista Israel Pedrosa
 
Kahlmeyer-Mertens e Lucchesi: amizade, Freundschaft, amicizia, amitié, friendship, дружба, φιλία, amicitia...
 
Lucchesi com Pedro Karp Vasquez e Luiz Roberto, da Editora Rocco. 
 
Luiz Roberto, Pedro Vasquez, Marco Lucchesi e Marcia Pereira. 
 
Luzia de Maria, o acadêmico Marco Lucchesi e a Marcia Pereira. 
 
O prof. Kahlmeyer-Mertens com a acadêmica Cleonice Berardinelli, afinidades eletivas de Maximiano de Carvalho e Silva
 
 
Fim de festa na Casa de Machado de Assis
 
 
 
 
 
  
 

12 comentários:

  1. Que beleza, Roberto! Infelizmente não pude ir,mas sei o que perdi e lamento muito. Parabéns por estar
    sempre antenado no que existe de bom e relevante em
    termos de cultura.
    Bjs
    Belvedere

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  2. Kahlmeyer

    Fico feliz em ver que vc continua na militância da literatura. E ainda por cima muito bem acompanhado!

    Seu blog dá gosto de ler!
    Abracinhos,

    Alicia

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  3. Messody Ramiro Benoliel26 de outubro de 2012 às 14:00

    Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2012:





    Prezado Professor Roberto Kahlmeyer, agradeço não ter me esquecido, prova cabal de que já conhece um pouco o meu interior.

    Saiba que o admiro profundamente, jamais irei modificar tal conceito em relação ao seu modo de ser e de considerar quem realmente o


    respeita. Não tenho ido, infelizmente, às sessões da ABL (Academia Brasileira de Letras), onde irei hoje, a partir das 15 hs., para receber da UBE (União Brasileira de Escritores), premio "por obra editada" denominada "ALDRAVIAS", uma nova forma de poesia, da qual sou pioneira no Rio de Janeiro, por obra solo editada em 2011, baseada nos princípios de um poema-síntese, forma esta de origem Poundiana e DESENVOLVIDA E FORMATADA, POR LITERATOS DA CIDADE DE MARIANA, MINAS GERAIS, que hoje estarão recebendo premios também da UBE.


    Há poucos dias retornei da Espanha , tendo sido uma das convidadas a representar poeticamente o Brasil, no XV CONGRESSO IBEROAMERICANO, na Universidade de Salamanca, a convite do Professor Alfredo Perez Alencart, juntamente com mais 4 poetas que se encontram comigo numa Antologia Aldrávica denominada "ALDRAVIAS A CINCO VOZES" e "ALDABAS A CINCO VOCES" (livro bilingue) (editada em 2012), também premiada pela UBE e que desejo doar um exemplar para você, ok ?

    Por favor, envie-me seu endereço que o enviarei, mas o faça o mais rápido possível (POR EMAIL), pois dia 11/11 estarei embarcando para Buenos Aires, afim de lançamentos dessa obra bilingue na Capital, em Rosario e em San Lorenzo.

    Um grande abraço saudoso amigo e que Deus continue sempre dando à você, essa luz espiritual transcendente, que nos contagia !


    Da amiga, Messody Ramiro Benoliel

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  4. É isso mesmo, Kahlmeyer.

    Não demorará muito para vermos você dando palestras na ABL, quem sabe sendo membro dela!

    Abraços do admirador,
    Arno Guinle

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  5. Roberto, você não pode imaginar o estado de euforia que fiquei ao ver seu blog. E com Lucchesi ! Obrigada por iluminar meu sabado.
    Grande abraço envolvendo Gel
    Branca

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  6. Grato pela matéria sobre a paletras do Lucchesi sobre Vico.
    Gosto de acompanhar a trajetória cultural do Lucchesi que para mim é
    como se fosse de um filho. Da mesma forma quero acompanhar a sua trajetória cultural, um sobrinho todo especial.
    Tríplice abraço do tio Julio Vanni

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  7. Caro Roberto,

    Quanto perdemos com a sua "saída de cena"...

    Gostaria muito que você retomasse pelo menos o projeto dos livros que marcaram Niterói, aquele resgate ainda é indispensável!

    De um de seus muitos admiradores,

    Anderson Lima Jr

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  8. Que Roberto recupere a disposição anterior, sabendo o quanto o seu trabalho é admirado . Não crie uma lacuna em nossa vida cultural. Avante, Kahlmeyer!
    Belvedere

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  9. Kahlmeyer,

    Vimos ontem à noite que o povo de Niterói não dá valor nenhum à mocidade. Felipe peixoto, rapaz de valores como você recebeu as costas viradas de nossos eleitores.

    Propostas de renovação, de recriação e de progresso não são consideradas pela gente de nosso meio. Cada vez mais os velhos e os velhacos ficam a afagar mutuamente seus egos e com isso a política e a cultura, respectivamente, perde!

    Parabéns a todos aqueles que não deram o crédito.
    Esperemos os próximos anos.

    Lucia Lopez

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  10. Em verdade, tanto a política quanto a política cultural em nossa engraçada Niterói é uma pantomima. Os prêmios e qualquer outra tipo de crédito são para fazer média com quem já tem. É para fazer graça passada com quem não precisa de qualquer tipo de apoio na trajetória. Os prêmios são para comprar a simpatia e os favores.

    Por que um trabalho bonito como o da Jo Grassini nunca ganhou prêmio? Por que Lucíllia Dowslley Nunca mereceu referência? Pq as trincheiras que o Kahlmeyer cavou nunca foram valorizadas.

    O movimento cultural de Niterói me dá nojo!!!

    MARTHA ALMEIDA

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