Marco Lucchesi é na atual cena literária de nosso país uma das poucas unanimidades conhecidas. Destacado por sua juventude e talento para letras, já é lugar comum ao apresentá-lo ressaltar a sua fluência em 18 idiomas, a qualidade de suas traduções desde o alemão (Höderlin, Trakl, Rilke e Nitezsche), o russo (Khliebnikov) e o árabe (Rumi), além de sua criação literária, entre a poesia, o ensaio crítico e a prosa (incluindo um romance com inspiração machadiana). Todos sabem, que além de mais novo, Lucchesi é também um dos mais recentes membros da Academia Brasileira de Letras, para orgulho daquela casa e para a cidade de Niterói (cidade onde o literato reside e pertence a outras instituições acadêmicas).
Dando continuidade à programação do Ano da Itália no Brasil, o Cenáculo Fluminense de História e Letras, presidido por Julio Cezar Vanni propôs homenagear Marco Lucchesi por sua entrada na ABL. Dando corpo a esta homenagem, se juntaram ao Cenáculo a Academia Fluminense de Letras – AFL, a Academia Niteroiense de Letras – ANL, o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói – IHGN, a Associação Niteroiense de Escritores – ANE, o Centro Cultural Maria Sabina, o Grupo Mônaco de Cultura e o Instituto Cultural Frederico Guilherme de Albuquerque. Estas instituições, apoiadas pela Editora Record e a Associazione Lucchesi nel Mondo, promoveram uma noite de relançamento do último livro de Marco Lucchesi, na qual, antes, o acadêmico recebeu o calor de seus pares e admiradores.
O evento contou com um longo discurso de recepção proferido pelo ex-prefeito e atual Presidente da Academia Fluminense de Letras Waldenir de Bragança, que falou em nome das instituições; uma moção da Câmara Municipal de Niterói, proposta pelo vereador Waldeck Carneiro; uma placa de prata oferecida pelas instituições culturais de Niterói, por reconhecimento ao seu trabalho literário, e uma saudação feita pelo acadêmico Roberto Kahlmeyer-Mertens, que representou os membros das academias citadas.
Além da reprodução da alocução de Kahlmeyer-Mertens, esta postagem traz a cobertura fotográfica do evento que alegrou a todos.
Entre os primeiros convidados a chegar estiveram o poeta e cursdor de exposições Paulo Roberto Cecchetti, o artista plástico Israel Pedrosa e Márcia Pessanha, presidente da Academia Niteroiense de Letras. Chegada de Lucchesi, foto posada ao lado de Luiza Sassi, Waldenir de Bragança, Julio Vanni, Marcia Pessanha e José Alfredo de Andrade. Marco Lucchesi entre Vanni e Conti Roberto Kahlmeyer-Mertens, Marco Lucchesi e Neide Barros Rego pouco antes da cerimônia começar Início da cerimônia com o Hino Nacional Brasileiro Vista geral da plateia durante a execução do Hino O presidente da Academia Fluminense de Letras, Waldenir de Bragança, dá início à sessão. O discurso de Waldenir de Bragança Julio Cezar Vanni, presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras dirige algumas palavra ao Acadêmico Marco Lucchesi antes de lhe entregar a placa comemorativa em prata. Marcia Maria de Jesus Pessanha, Presidente da Academia Niteroiense de Letras, passa as mãos de Lucchesi a placa de prata com homenagem das instituições culturais de Niterói. O escritor Marco Lucchesi e a homenagem oferecida por Niterói A Presidente da Associação Niteroiense dos Escritores, Leda Mendes Jorge, entrega a Lucchesi uma medalha comemorativa. O enviado da Câmara Municipal de Niterói, representando o vereador Waldeck Carneiro entrega a Lucchesi uma Moção de Aplauso. Lucchesi exibe a moção da Câmara Municipal de Niterói Roberto S. Kahlmeyer-Mertens discursa em honra de Marco Lucchesi Integraram a mesa a Diretora da Biblioteca Pública de Niterói, Glória Blauth; a Diretora do Centro Cultural Maria Sabina, Neide Barros Rego; e Carlos Silvestre Monaco, Diretor do Grupo Monaco de Cultura. Kahlmeyer-Mertens durante sua fala A fala de Kahlmeyer: Excelentíssimos Presidentes e Diretores das Instituições Culturais de Niterói; demais integrantes da mesa; autoridades presentes; minhas senhoras e meus senhores. "Eis, porém, o dia! Eu que ansiava, o vi chegar! E diante do visto, que abençoada seja minha palavra. Pois ela, ela mesma, é mais antiga do que todas as eras, Estando acima dos deuses do Oriente e do Ocidente,(...) Ela, uma vez mais, criadora de tudo." Os versos com os quais começo pertencem a uma estrofe do poema Como num dia de festa, de Friedrich Hölderlin. Escolhidos a dedo, eles nomeiam o que hoje é realidade para todos nós: temos aqui – senhoras e senhores – circunstância mais do que sobeja para festejar. Verdade seja dita, os versos recitados (e outros que virão) têm um propósito adicional nesta fala de ocasião; é preciso confessar que eles são estratagema de que este diletante se serve ao proferir saudação ao acadêmico, poeta, ensaísta e tradutor Marco Americo Lucchesi. Isso porque, na mesma proporção que honrosa, a missão cabida a mim se tornou árida depois que o acadêmico Tarcísio Padilha já a perfez belamente em outra ocasião. Assim, como saudar nosso ilustre convidado sem ficar à sombra daquele experimentado orador? Penso que, se não desejarmos restar no lugar comum, se quisermos compreender sua identidade literária, então precisaremos da garantia de que conhecemos a pessoa e obra de Marco Lucchesi intimamente. Esse caminho seria inaudito, se não tivéssemos alguém próximo a Lucchesi, que estaria disposto a clarificar muito do que em sua vida e obra se faz decisivo. Gabo-me, assim, de contar com um expediente que Tarcísio Padilha não teve ao seu lado: trata-se de uma testemunha que estaria para Marco Lucchesi como um irmão de sangue. Alguém cujas confissões nos forneceriam a matéria que muito privilegiaria nossa saudação. Quem seria esta pessoa? Alguns estariam a perguntar, sem perceber que seu nome já foi declarado no começo de minha fala. Trata-se do próprio Hölderlin, poeta por intermédio de quem nosso convidado ganhou veredas literárias. Acadêmico Marco Americo Lucchesi: Melhor do que ninguém, neste recinto, sabe o quanto, ainda com alma de menino, amou e sofreu com a poesia daquele alemão, motivo pelo qual não tardou a traduzi-lo para o português. Ciente de que ler é traduzir e que qualquer hermenêutica é movimento de conversão do outro no próprio, sua louvável opção por verter aquela poesia se pauta no esforço de manter-se embalado em seus ritmos e de fazer sua ressonância perene em seu ser. Já naquela época, por meio do ofício da tradução, intuía a aurora de uma linguagem criadora, uma fala de origem que reúne a totalidade. Como afirma nossa epígrafe, uma tal fala, que flanaria por sobre a diferença reinante entre o Oeste e o Leste, seria responsável por retomar essas tenazes antes mesmo de elas se fazerem apartadas pelo esquecimento e negligência dos homens. Hölderlin se mostrava o poeta da linguagem, da origem e da unidade; a partir dele, Marco Lucchesi se faz pensamento como encanto e epifania. Aos incrédulos quanto a esses fatos, digo apenas que força é lembrar as palavras de seu segundo livro, Patmos e outros poemas de Hölderlin, palavras de nossa legitimação, por asseverarem que: “... na harmonia das essências primordiais, os signos ignoravam toda e qualquer rotação, espelhos que eram da divindade refletida, quando a estrela e o curso dos rios e as flores formavam um só destino, e quando a equivocidade do ser tornava-se imponderável e demoníaca, não era apenas legítima, mas constituía-se numa atitude formadora radical.” Sim, prezadíssimo confrade Marco Lucchesi, Hölderlin lhe é um irmão de sangue. E, como ele mesmo disse, na aventura da linguagem, o poético desconhece fronteiras. Isso não se observaria em sua história mesma, quando projetou sentido do norte ao sul, e ao leste desde o oeste? A necessidade de lançar-se, de transcender ao mundo e tecer enredos entre as cosmovisões próximas e distantes lhe rendeu o encontro também com a poesia de Rumi. E se aquelas melodias atiçaram as brasas acesas na juventude, estas, agora, (as de Rumi) inflamaram vida e obra na idade madura. Sobre essa experiência, encontramos referendo novamente em Hölderlin, que parece versejar para este momento (cito-o): “E como no olhar brilha ao homem um fogo, Quando ele projeta coisas altivas, Uma vez mais, com seus sinais, os fatos do mundo de agora Ora ilumina um fogo na alma dos poetas. E o que começou discreto outrora, Eis que, agora, se faz notável.” Transitando dos textos críticos para os escritos de poesia, na mediação de Sphera, passando por Bizâncio até Meridiano Celeste & Bestiário, eis, serenamente, os eflúvios de Rumi na poesia de Lucchesi... Da superfície ao fundo: entrega e sacrifício. Impossível adiar a certeza que, como dizes em seu Caminhos do Islã, é “brasa e chama, e fogo, para atingir o abismo da Unidade.” E assim se faz o poeta... um broto da pequena Niterói, do convívio literário modesto à notoriedade... não! Muito mais do que isso! Por meio de sua fala poética, poetas ultrapassam barreiras, desdenhando das geografias, desfazendo a hipostasia reinante entre o eu e o tu. Assim, então, pela via da poesia, pode arrebatar a si mesmo e a todos, acenando, desde sempre, a uma intrínseca atitude de união. O poeta unifica e não desata, aproxima em vez de afastar, fala desde uma metafísica própria e acena para uma unidade por nós olvidada: quem sabe o “deus” escondido de toda linguagem possível? Mas, ao fazer isso, o poeta é discreto... Apenas no tempo dos homens se faz notar; também foi assim com Marco Lucchesi, sobre este Hölderlin bem poderia ter dito: “ele veio, como em uma lufada de vento, tendo sido preparado nas funduras dos tempos, mais rico de sentido e deveras distintos de nós. Vagueia entre céu e terra e sobre os povos, é do espírito coletivo os pensamentos e, calmo, se encerra em sua alma poética”. Senhoras e Senhores, acadêmico Marco Americo Lucchesi: como se pode notar, minha oração nada se refere a índoles ou a efemérides (perdoem os que esperavam um noticiário biobibliográfico). Minha fala subministra a essência de um poeta e acena ao ser de sua poesia. Alegremo-nos por termos entre nós este espírito lúcido que nos sabe, nos sintetiza e nos porta a voz. Vivemos hoje um dia de festa, vivemos hoje como num dia de festa... Kahlmeyer e Lucchesi se cumprimentam após o discurso de saudação Lucchesi agradece as homenagens A professora Marcia Pessanha encerra a reunião dando início à noite de autógrafos e ao congraçamento Prof. Roberto Kahlmeyer junto ao Prof. Francisco Tomasco de Albuquerque Kahlmeyer, Lucchesi e Vanni na AFL A escritora Belvedere Bruno, o presidente Julio Cezar Vanni e a empresária Luiza Sassi O pintor Israel Pedrosa com Maria Mertens Renato Augusto Farias de Carvalho, Graça Porto, Wanderlino Teixeira Leite Netto e Constança (esposa de Lucchesi) O livreiro Carlos Monaco com Neide Barros Rego Maria Mertens com a poetisa Beatriz Chacon Lucchesi autografando O escritor Marco Americo Lucchesi com o casal Tomasco de Albuquerque Marco Lucchesi com Glória Blauth, Diretora da Biblioteca Pública de Niterói - BPN Os escritores Marco Lucchesi e Renato Augusto Farias de Carvalho com a bibliotecária Glória Blauth Kahlmeyer, Lucchesi, Blauth, Farias de Carvalho e Sérgio Chacon Maria Mertens com a escritora Gracinda Rosa da Costa Os escritores-acadêmicos Luiz Antônio Barros, Bruno Rangel e Wanderlino Teixeira Leite Netto Maria Helena Latini, Marcos Vinícios Varella e Belvedere Bruno Uma bela foto de uma bela festa Dr. Geraldo Caldas com Maria Mertens Marco Lucchesi com o jornalista e editor Luiz Augusto Erthal O professor Roberto Kahlmeyer-Mertens e o livreiro e promotor cultural Carlos Monaco A camaradagem de Kahlmeyer e Monaco Kahlmeyer junto ao idealizador da homenagem a Lucchesi: Julio Vanni. |
Tudo bem que as academias se reúnam num clube, sindicato, garden party, seja lá o que for, mas não creio que esta seja uma prioridade, e muito menos um caminho para afugentar o tal fantasma do desaparecimento.
ResponderExcluirGenericamente falando, a crise acadêmica é nacional, a partir do exemplo malsão da Academia Brasileira de Letras, que depois de se transformar em sucursal do jornal O Globo deu o último tiro no peito concedendo a medalha Machado de Assis a um jogador de futebol. Ainda bem que não foi ao goleiro Bruno, do Flamengo, mas poderia ter sido. Por que não?
No caso específico da Academia Fluminense de Letras, ainda não chegamos, felizmente, a tais excessos suicidas, o que significa que nem tudo está perdido. Mas há mudanças a fazer, partindo de realidades e prioridades concretas, a começar pelo modelo “acadêmico”, literalmente ultrapassado.
Em primeiro lugar ela precisa ser uma Academia realmente de letras, em vez de travestir-se em filial do Sindicato dos Médicos, do Clube de Engenharia ou da Ordem dos Advogados. Para agraciar as sumidades nessas áreas, seus sábios fundadores instituíram as classes anexas de belas artes, ciências humanas, ciências jurídicas etc. Lembre-se que até mesmo o pintor Antônio Parreiras, uma das maiores, senão a maior glória de Niterói, pertenceu à Classe de Belas Artes, e não à Classe de Letras. E nela continuou, mesmo depois de editar e reeditar seu magnífico livro de memórias.
Em segundo lugar, ela precisa voltar a ser uma Academia realmente fluminense, condição de que abdicou ao esquecer que o Estado do Rio tem quase uma centena de municípios além de Niterói e do Rio de Janeiro, e em cada um deles há muita gente nova e velha envolvida no fazer literário ou cultural. Preencher com essa gente os claros imensos que existem em seus quadros seria uma receita eficaz para lhe restituir a identidade que perdeu.
O desprestígio de qualquer instituição, cultural ou não, é sempre diretamente proporcional ao isolamento em que ela se coloca, em relação à sociedade que a circunda. Há 60 anos atrás, a Academia tinha uma subvenção estadual, editava uma excelente revista, promovia conferências e eventos e até entrava em homéricas batalhas na defesa das tradições culturais do Estado, como aconteceu no caso da célebre biografia de Casimiro de Abreu publicada por Nilo Bruzzi. Ou seja, marcava presença e se impunha pela ação. O que mudou? Ou a Academia perdeu prestígio porque deixou de merecê-lo, ou ela não tem mais papel algum a desempenhar numa sociedade moderna e globalizada. No primeiro caso, temos de retomá-lo, por todos os meios possíveis. No segundo, porém, nos restaria a opção de repetir o brado de Graça Aranha em 1916: que morra a Academia!
Prezados colegas Roberto Kahlmeyer-Mertens e Marco Americo Lucchesi:
ResponderExcluirMais uma vez parabéns aos dois: ao que homenageou e ao que foi homenageado, hoje, na sede da Academia Fluminense de Letras, onde espero, brevemente, assistir à posse de Marco que, para nosso orgulho está na Academia Brasileira de Letras.
Espero, também, que Roberto logo seja eleito para a nossa querida Academia.
Fiquei muito feliz ao ser cumprimentada por Marco, em esperanto: "Kiel vi fartas?" e, quando
me despedi:"Ĝis revido!"
Espero que os dois se tornem esperantistas. Vocês são muito inteligentes e jovens. O movimento precisa de vocês.
Um grande abraço.
Neide Barros Rêgo
Prezado confrade Roberto,
ResponderExcluirRecebi seu amável convite para
participar da solenidade em homenagem ao ilustre escritor Marco Lucchesi, em face de seu ingresso na ABL.
Parabéns pela iniciativa. Daqui de Buenos Aires envio o meu abraço e a minha saudação a esse grande escritor brasileiro.
Saudações acadêmicas,
Aécio Costa
Presidente licenciado da Academia de Letras de Nova Friburgo.
Amigo Poetíssimo Nada Anônimo
ResponderExcluirValeu a sexta-feira assanhada só pelas suas palavras ao meu
amado Marco. Você, brilhante.
Beijos Beá
Caro Roberto,
ResponderExcluirCada vez fica mais notório seu valor em nossa cidade!
Trate de entrar logo para essa tal de AFL, e entre logo pois, seguindo o conselho de sua colega Neide, insistiremos por ter o lucchesi empossado e você o recebendo. Já pensou!?
Abraços!
Jorge Pacheco Menezes
Cara, que coisa boa acordar e encontrar, logo pela manhã o registro desta festança literária!
ResponderExcluirParabéns ao Lucchesi e às Instituições culturais de Niterói.
Rocco
Foi uma bela festa! Mergulhei fundo na cultura e me encantei com as honrarias prestadas a quem de fato merece. Numa época que prima pela inversão de valores, presenciar um evento desse quilate é iluminar-se.
ResponderExcluirSalve Kahlmeyer! Ave Lucchesi!
Belvedere(em alegrias)
muito obrigado, meu amigo, pela delicadeza de suas palavras.
ResponderExcluiraceite o meu abraco cordial marco
Brilho, né Kahlmeyer?! Só para variar...
ResponderExcluirDigo, "brilhoU"
ResponderExcluirCaríssimo Roberto, dispensando adjetivos, guardo minha alegria no coração e na memória. Ser brilhante é dom, ser simples e humano é virtude. Foi uma tarde, para mim, de ternas lembranças. Lucchesi, estimado amigo desde jovem, ao lado de pessoas queridas tais como
ResponderExcluirBeatriz Chacon e Miguel Coelho, renova - repetindo a ideia de
Nelida Piñon - seu " desígnio histórico " ( junto a todos nós que o estimamos ) . Lembrei-me de Wilma Longo, que profetizava o belo
futuro de Marco, ao lado de Angelo. Lembrei os poemas carinhosos
de Wanderley Franciscone... e , cercado desses afetos, na Niterói que
me acolheu, hoje guardo mais um nome. De um jovem muito talentoso.
Sobretudo, um cordial amigo: Roberto Kahlmeyer Mertens. Um abraço,
Renato.
Roberto
ResponderExcluirInfelizmente não pude ir à bela reunião na qual você saudou Américo Lucchesi. Mas fico muito feliz com o sucesso que foi a reunião, e não poderia ter sido diferente. Parabéns pela saudação, que acompanha a exatidão dos seus outros bem feitos discursos. Li os textos, vi as fotos; realmente, belo momento de encontro e, acredito, renascimento.
Um grande abraço amigo.
Carlos Rosa Moreira.
Roberto, você se superou!
ResponderExcluirTenho muito orgulho de ser seu aluno.
Marcelo Mantra
Ciao, Kahlmeyer.
ResponderExcluirBelo trabalho, verdadeiro show de reportagem. Seu discurso está na altura do valor do homenageado. E sua elegância, impecavel.
Bom descanso neste fim de semana prolongado. Ciao, Julio Vanni
Espetáculo de Blog!!!
ResponderExcluirAmigo Kahlmeyer,
ResponderExcluirPara lhe ser franco, dá vertigem a maneira com que você vem crescendo neste movimento literário.
Não dava para ver outra pressoa saudando o Lucchesi em Niterói se não você.
Quando tiver com ele, mande um abraço.
Wanderley
Ai Roberto...
ResponderExcluirQue festa linda!...
Como você está elegante e que discurso... de sonho!... Aposto que roubou a cena.
Holderlin não é o irmão de sangue de Lucchesi. Com seu talento, você é que é, e acredito que ele ficaria muito feliz com ele.
Nas fotos, o Lucchesi se parece tão simples.
Só não gostei de uma coisa nesta postagem. Adivinha o quê?
Sua Laurinha
E o MarcoS AURÉLIO Lucchesi compareceu? Hahhahahahahahaahh... Fiasco!
ResponderExcluirLinda cobertura, Kahlmeyer.
ResponderExcluirO lucchesi deve ter ficado feliz.
Amanda Marques
Roberto,
ResponderExcluirA Academia Fluminense de Letras fez uma aquisição sem preço trazendo você para seus quadros!
Parabenizo a diretoria pelo ato de sabedoria.
Do admirador
Anderson Lima
Caro Roberto,
ResponderExcluirapreciei o blog. Ele traz matérias essenciais à informação da vida inteligente de nosso país.
O Literatura-Vivência vai longe, se me permite o vaticínio!
Landri
O Dom do crime é excelente. Logo que foi lançado li e fiquei em estado de graça com a narrativa do autor. Para escrever um livro desse nível precisamos de muita bagagem literária, muita criatividade. Isso Lucchesi tem de sobra!
ResponderExcluirBenza Deus!!!!!!!!!!!!!
Belvedere
Roberto Kahlmeyer é alguém que traz o mesmo espírito sóbrio e afável do dr Edmo Lutterbach.
ResponderExcluirCaro Roberto,
ResponderExcluirparabéns pelo Blog!
Ele é um excelente veículo de divulgação da vida cultural da cidade. Sobretudo da vida das academias.
Como disse o Anderson, acima, foi um gesto de grande sabedoria terem admitido você na Academia Fluminense de Letras. Pois você e o Lucchesi contituem o futuro deste movimento.
Sinto muito orgunho de ser seu aluno.
Eduardo
Kahlmeyer,
ResponderExcluirseu blog literário é melhor do que muito fanzine literário que circula pela cidade.
Piá
Não houve fiasco na troca do nome de Marco Lucchesi. Creio que devemos ter um olhar mais afável em relação a algumas questões. Tudo tão belo e vão dar ênfase logo a um suposto "fiasco"? Quantas vezes nos esquecemos, temos o chamado "branco", trocamos nomes? Amigos, é hora de união e não de críticas maldosas.
ResponderExcluirSylvianne Mattos
Olha só, querida, vamos combinar, tá!
ResponderExcluirEu vou comentar porque todo mundo já sabe da gafe do presidente da AFL e comenta por telefone e à boca pequena (e eu digo todo mundo!):
Trocar o nome do único e principal homenageado da noite é uma tremenda FALTA DE CONSIDERAÇÃO, é POUCO CASO. Imagine se seu marido te chama para um jantar à luz de velas e durante o jantar ele troque ou erre seu nome, lhe chame de Silvane, de Silvane Mata!
Imagine se o presidente da ABL trocasse o nome dos convidados ilustres que freqüentam aquela casa!
Se não se está preparado para fazer as honras da casa, se pouco se lixou em saber o nome correto de uma figura célebre como o Marco Lucchesi, se não tem competência para falar em público, que não se meta a fazer!
Não sei quem foi o anônimo que fez o comentário (posso garantir que não fui eu, pois, afinal, estou declarando meu nome), mas o termo FIASCO me pareceu acertadíssimo se foi uma mudança do nome do principal convidado que aconteceu.
Se não tem preparo, pede o chapéu, finja uma emergência fisiológica e deixa para quem saiba fazer.
Passar a mão na cabeça de gente que erra assim, Sylvianne Mattos, é compactuar com a mediocridade que, salvo algumas louváveis exceções, impera na cena de Niterói.
Nicole Pereira
APOIADA!
ResponderExcluirIMAGINA SE NA ENTREGA DO PRÊMIO INTELECTUAL DO ANO O MESTRE DE CERIMÔNIA ERRASSE O NOME PARA "WANDERLEI" BRAGANÇA.
VOCÊS ACHAM QUE IA FICAR BONITO!?
PORQUICE!
O. SAMPAIO
Não me incomodou o fato, vi como um lapso, todos nós somos passíveis de esquecer um poema na hora de declamar, de trocar nomes, etc... Tantas vezes observamos isso em relação a pessoas ilustres que discursam e vivem na mídia. Fazer um estardalhaço porque Waldenir disse Aurélio e não Américo....Eu não o desmereço por isso. Acredito que na grandeza do Lucchesi tb não haja lugar para esse melindre. Tudo é perdoável com um pouco de delicadeza no trato com as pessoas no dia a dia. Sem isso a vida fica horrível!
ResponderExcluirSylvianne
Não julgueis!
"Viver é avaliar", queridinha!
ResponderExcluirNicole Pereira
Literatura-Vivência garante a livre expressão de comentários dos frequentadores do Blog, mas não necessariamente endossa as opiniões aqui veiculadas, sendo elas de inteira responsabilidade de seus propositores
ResponderExcluirOu aniquilar!
ResponderExcluirSylvianne
Um estudioso de Hölderling, escritor tão bem trabalhado entre vários filósofos pelos quais já passei, como o alemão Hegel, por exemplo, não poderia receber homenagem menor. Parabéns ao Lucchesi pela sua grande sabedoria e ao Roberto Kahlmeyer pelo excelente discurso!
ResponderExcluirEduardo Kisse
ADOREIIIIIIIIIIIIIIIII
ResponderExcluirCaros Amigos,
ResponderExcluirBom dia!
Escrevo para felicitar a ambos, homenageado e homenageador, pelo belo evento da última sexta-feira. Homenagem mais do que merecida ao nosso grande e incontestável mestre. Gostaria muito de ter comparecido, mas por força dos imperativos profissionais não pude deixar de comparecer a uma reunião no Paço Imperial e, assim, vejo-me constrangido a enviar com atraso meus sinceros votos de parabéns, aproveitando para desejar a vocês dois todo o sucesso possível em seus futuros empreendimentos.
Com o abraço amigo de
PA
Sou também uma admiradora da erudição e da generosidade de Marco Lucchesi.
ResponderExcluirAbraço fraterno,
Raquel Naveira
Cara! Que texto bonito!
ResponderExcluirPrezado Roberto
ResponderExcluirAgradeço a força!
Conforme explicado na apresentação do Blog, somente agora me dispus por ordem a respeito da minha memória. Se bem que, não tenha nenhum propósito em ser o principal protagonista dessa história. Darei destaque a todos os personagens com os quais eu tive a satisfação de conviver ou trabalhar junto.
Trabalho que me tomará muitas hora e se estenderá por alguns meses. Posso te garantir entretanto, tratar-se de matéria rica de informes inéditos e surpreendentes.
Conto contigo na apreciação e o parecer crítico, conforme bem demonstras através de teu Blog, o qual tenho recomendado à meus amigos.
Abração pra tu
Manekolopp