Na tarde do último 27 de setembro, a cultura fluminense sofreu significativo abalo. Morreu Edmo Rodrigues Lutterbach, um dos últimos representantes de uma aristocracia intelectual que – indelevelmente ligado às coisas e gente de nossa terra fluminense – deixa lacuna insuprível. A postagem de hoje é a reprodução (de memória) da breve alocução feita de improviso por mim durante a cerimônia de corpo presente:
Edmo Rodrigues Lutterbach e Roberto Kahlmeyer-Mertens
em julho de 2008
Prezados amigos:
Quando morreu Euclydes da Cunha seu corpo foi velado no Salão Nobre da Academia Brasileira de Letras – ABL e, entre as muitas falas daquela noite, houve a de seu amigo o escritor e também acadêmico Coelho Netto. Destacou-se esta fala por causa da metáfora referente a Euclydes.
Coelho Netto lembrou o quanto, imersos em nossa rotina, passamos indiferentes por aquele grande carvalho à beira da estrada e, apenas quando este é tombado na tempestade da noite anterior, é que nos damos conta do quanto ele era magnânimo. A imagem indica que apenas nos damos conta da grandiosidade dos homens em sua falta, i.e. quando eles se tornam ausentes.
Se cabida naquela ocasião, é preciso dizer que tal fala não se aplicaria no presente momento. Seria porque Edmo Rodrigues Lutterbach não seria um grande homem? Absolutamente! A fala é inadequada, pois Edmo Rodrigues Lutterbach nunca tombou. O presidente da Academia Fluminense de Letras – AFL esteve, até a hora derradeira, firme em seus propósitos, fiel os seus ideais e valores e, sobretudo, no exercício de zelar (ao seu modo) pelos interesses desta honrosa casa. Edmo Rodrigues Lutterbach, como uma árvore forte, feneceu de pé.
Os soluços de agora e a plangente saudade que já nos espera à soleira da porta, indicam que não devo me delongar mais. Entretanto, não poderia terminar sem registrar um pedido à presidência que assume a Academia Fluminense de Letras. Trata-se de um apelo, um encarecido apelo: Que (do mesmo modo que a Academia Brasileira de Letras tem por alcunha “Casa de Machado de Assis” e a nossa queridíssima Academia Niteroiense de Letras também se chama “Casa de Horácio Pacheco”) a Academia Fluminense de Letras, cuja história se mescla sobremaneira à vida de seu eterno presidente, passe a se chamar, doravante, “Casa de Edmo Rodrigues Lutterbach”.
Tenho dito.
Coelho Netto lembrou o quanto, imersos em nossa rotina, passamos indiferentes por aquele grande carvalho à beira da estrada e, apenas quando este é tombado na tempestade da noite anterior, é que nos damos conta do quanto ele era magnânimo. A imagem indica que apenas nos damos conta da grandiosidade dos homens em sua falta, i.e. quando eles se tornam ausentes.
Se cabida naquela ocasião, é preciso dizer que tal fala não se aplicaria no presente momento. Seria porque Edmo Rodrigues Lutterbach não seria um grande homem? Absolutamente! A fala é inadequada, pois Edmo Rodrigues Lutterbach nunca tombou. O presidente da Academia Fluminense de Letras – AFL esteve, até a hora derradeira, firme em seus propósitos, fiel os seus ideais e valores e, sobretudo, no exercício de zelar (ao seu modo) pelos interesses desta honrosa casa. Edmo Rodrigues Lutterbach, como uma árvore forte, feneceu de pé.
Os soluços de agora e a plangente saudade que já nos espera à soleira da porta, indicam que não devo me delongar mais. Entretanto, não poderia terminar sem registrar um pedido à presidência que assume a Academia Fluminense de Letras. Trata-se de um apelo, um encarecido apelo: Que (do mesmo modo que a Academia Brasileira de Letras tem por alcunha “Casa de Machado de Assis” e a nossa queridíssima Academia Niteroiense de Letras também se chama “Casa de Horácio Pacheco”) a Academia Fluminense de Letras, cuja história se mescla sobremaneira à vida de seu eterno presidente, passe a se chamar, doravante, “Casa de Edmo Rodrigues Lutterbach”.
Tenho dito.
Em sinal de respeito ao acadêmico Edmo Rodrigues Lutterbach, "Literatura-Vivência" não efetuará novas postagens até o dia 3 de outubro, data da missa de sétimo dia do Presidente da Academia Fluminense de Letras.
ResponderExcluirUm grande espírito!
ResponderExcluirLinda homenagem prestada ao imortal Edmo R. Lutterbach. Uma árvore que tomba na mata sempre abre uma clareia.
ResponderExcluirCaramba Kahlmeyer!
ResponderExcluirNa medida! Excelente sugestão!
Você é joia!
Demerval Loureiro
Roberto,
ResponderExcluirVocê tem acompanhado os ecos da sua postagem sobra a Sala Luís Antônio Pimentel? Todos os jornais estão se posicionando. Hoje a tribuna trouxe uma matéria sobre o assunto!
Bacana ver que o Literatura-Vivência vem somando esforços e tendo o reconhecimento da mídia jornalística.
Roberto,
ResponderExcluiras músicas, só para variar, são o ponto alto das postagens!
Sublime!
Muito boa postagem!
ResponderExcluirEu também estou acompanhando a polêmica com a Sala Luís Antônio Pimentel disparada por seu Blog. A carta do Emmanuel frutificou em uma série de pequenas notas e artigos nos mais diversos jornais.
Do jeito que vai a Secretaria deverá ceder! Seria de bom tom ceder! Eles até teriam a ganhar com isso. Será que eles não entendem!
Simone
Estimado Kahlmeyer,
ResponderExcluirA morte de Edmo Lutterbach é sem dúvida irremediável. Acompanhava de longe a carreira dele e sei do valor que tinha. Admirei-me com seu belo discurso à beira do túmulo. Nessas horas não se pode ficar calado.
Não é consolo, porque não há consolo, mas me anima pensar que embora uma árvore grande como o Lutterbach se vá, outras crescem ao mesmo tempo e, concorrendo na escuridão da floresta, logo emergem para além da copa das árvores vulgares garantindo seu espaço de valor e direito.
Sua fala sobre o Edmo, somada a evidência do belo caminho que você vem trilhando até aqui, me faz crer que daqui há alguns anos você poderá garantir um espaço no Pantheon dos homens da cultura de Niterói ao lado de Ismael Coutinho, Horácio Pacheco, Felisberto de Carvalho, Alberto Torres, Geraldo B. de Meneses e, é claro, o próprio Edmo Lutterbach. Julgo que seja questão de tempo.
De seu velho amigo; amigo velho,
Jorge Pachecco Menezes
Roberto,
ResponderExcluirO blog é super legal, muito dinâmico.
Tem gente legal escrevendo, além de você!
Bacana mesmo!
Marcos
Que música sentida, Roberto... Quantos afetos dolentes, desejos reprimidos...
ResponderExcluirLilith
Mal retorno do interior, a infausta notícia.Fiquei consternado. Mais
ResponderExcluirum amigo e expoente da cultura fluminense a nos deixar.Porém, ganha o
Parnaso Celestial e só nos resta a saudade de um Edmo, polido, gentil
e brilhante. Por paradoxal que pareça, agradeço a comunicação que
tanto me surpreendeu.Julio Vanni
Nos últimos 30 anos, Edmo Lutterbach foi a alma e o alimento da Academia Fluminense de Letras. Faz poucos dias, aqui mesmo escrevi que esta casa de imortais há muito tempo teria morrido, não fosse o mortal que a presidia. Nada mais justo que venha a ser chamada de Casa de Edmo Lutterbach, como você com tanta justiça sugeriu. Eu mesmo já a chamava de modo parecido. Quando deixei na portaria de seu prédio minha proposta para que fosse acolhido na Classe de Ciências e Letras o advogado Herval Bazílio, escrevi por fora, no envelope: Ao bom amigo, presidente da Academia Edmo Lutterbach de Letras. O homem se identificava e fundia com a instituição. Como pessoa, Edmo foi um padrão de elegância. E não me refiro apenas à elegância física, que ele tanto cultivava, mas à elegância moral, de gestos, atitudes e condutas. Como intelectual, era um devorador de livros. Poderia ter escrito uma infinidade de obras, sobre uma infinidade de assuntos, mas preferiu projetar o foco de seus interesses sobre a sua Cantagalo, que tanto amava. Era o que Marcos Almir Madeira chamava de fluminensía, e poucas vezes o neologismo se aplicaria com tanta propriedade. Repito aqui o que te disse quando lá fomos nos despedir dele: a maior homenagem que se pode prestar à sua memória é juntarmos nossos esforços para que a Academia não feneça, minguada a seiva que a nutria.
ResponderExcluirEmmanuel
Enquanto existem pilantras e falsos intelectuais formando quadrilhas que dão o nome de "institutos" os autênticos valores se vão!
ResponderExcluirConsternado com a notícia do passamento do Edmo.
ResponderExcluirOnde será a missa de sétimo dia?
Dr. Publio Guarino
Solidarizo na dor.
ResponderExcluirTenho ótimas lembranças do eleganteintelectual. Principalmente, no trato com meu saudoso pai - Waldir Carvalho - quando da posse na Academia Fluminense de Letras na cadeira do também campista Azevedo Cruz.
Walnize Carvalho
Prezado Kahlmeyer:
ResponderExcluirAprecio sua presteza em realizar o que muitas vezes deixamos para depois.
Felizmente Edmo viu a importância que você deu à sua entrada para a nossa AFL. Pena ele não estar aqui na sua posse.
Você tem muito valor: inteligente, jovem, estudioso, idealista e tantas outras qualidades mais.
Um abraço e muito obrigada pela sua consideração por mim.
Neide
Minha admiração ao literato e ao intelectual!
ResponderExcluirA Porta
ResponderExcluirBelvedere Bruno
A porta fechou.
Inesperadamente.
Ficou um cheiro de jasmim,
e a lembrança suave das palavras
sempre tecidas em ternuras...
No porta-retrato,
aquela alegria serena.
Tudo permanece
como num quadro de memória.
_ Só ele não está mais aqui._
Caro Roberto:
ResponderExcluirsolidarizo-me com todo seus cuidados e atenções póstumas a um grande de nosso meio cultural.
Abrçs
R C Albin
Boas falas, Kahlmeyer!
ResponderExcluirNessas horas é preciso defender a memória. Seria um pecado calar.
Marcou um ponto.
Tomara que acatem sua sugestão/apelo.
Admiração sempre!
Iran
Roberto
ResponderExcluirA expressão "um dos últimos representantes de uma aristocracia intelectual" é perfeitamente aplicável ao ilustre mestre Dr. Edmo Rodrigues Lutterbach. Ele poderia ter ficado um pouco mais entre nós mas sua memória estará viva nas páginas da literatura universal e no coração de seus conterrâneos e diletos amigos.
Parabéns pelo texto.
Dilva
Roberto
ResponderExcluirSua proposta é justa. Edmo Rodrigues Lutterbach, a seu modo, por todos esses anos, manteve e cuidou da Academia Fluminense de Letras. Pode-se até discordar dos métodos do Edmo, mas, se a AFL está de pé, o mérito é dele. Sua proposta é tempestiva e justa. Uma bela e merecida homenagem ao Dr. Edmo Lutterbach.
Carlos Rosa Moreira
Prezados amigos,
ResponderExcluirBom dia! O Caderno Prosa & Verso em O Globo de hoje (1º de outubro) traz uma matéria de minha autoria. Trata-se de um comentário sobre três lançamentos de livros do filósofo, historiador, psicólogo e pedagogo Wilhelm Dilthey (1833-1911) que completa o centenário de morte.
Caso desejem conferir o texto na íntegra em versão digitalizada, confiram:
http://stvdivmkahlmeyer.blogspot.com/
Um bom fim de semana, espero que apreciem.
Obrigada, Kahlmeyer. Vou procurar.
ResponderExcluirNão assino O Globo, mas comprei hoje por causa do anúncio da missa de sétimo dia do nosso querido Edmo.
Um abraço
Neide
Com certeza vou adorar.
ResponderExcluirBom fim de semana, amigo.
Marcia
Matéria interessante!
ResponderExcluirROBERTO,
ResponderExcluirACABO DE VER O JORNAL. MUITO ME ORGULHO DE SER SEU AMIGO.
PARABÉNS!
MARCIO RISKI.
Roberto
ResponderExcluirTive o prazer de ler o seu trabalho no Prosa e Verso. Fiquei orgulhoso. Não conhecia Wilhelm Dilthey, e você me conduziu de forma leve e didática para conhecê-lo. Parabéns pela bela matéria. Um forte abraço.
Carlos.
Parabéns! Lerei com carinho.
ResponderExcluirAbraços para você e para o gato filósofo.
Lena
ROBERTO, Mestre e Amigo:
ResponderExcluirDiante do teu artigo, felicito-te e a nós todos
quantos saboreamos, por tuas palavras, a justa homenagem
a Dilthey.
Cordialmente,
Paulo Moraes.
Boa alemão!
ResponderExcluirBjs
Heheheh
Quero ver vc escrever sobre a malandragem "e outros assuntos banais"
ResponderExcluirno jornal expresso rsrsrs! Valeu meu camarada, sabe que minha torcida
é sua parceiro, axé!
Parabéns, Roberto. Você entrou num círculo fechadíssimo! Tudo agora será bem mais fácil para sua vida profissional. Está trilhando um justo caminho.
ResponderExcluirEstou com o jornal aqui e logo lerei seu artigo.
E como foi o congresso na Europa? Foi igualmente um grande lance para o seu trajeto.
Abraços.
Dalma
Boa tarde Roberto,
ResponderExcluirParabenizo de antemão a matéria e a vejo como mais do que merecida, já que a sua produção literária é digna de reportagens deste porte.
Bom final de semana e um grande abraço familiar,
Carlos & Carlos
Prezado Roberto.
ResponderExcluirInicialmente, quero cumprimentá-lo por estar no PROSA & VERSO de O GLOBO, sem dúvida uma página importante das letras brasileiras. Quando ao artigo em si, que li atentamente, não tenho condições de opinar com profundidade sobre o tema abordado; não obstante, senti que você expôs com muita segurança a importância do filósofo Dilthey e seu pensamento.
Abraço, Gilson
Estimado Roberto
ResponderExcluirPela manhã tive o prazer de estudar sua análise do filosofo em questão e pretendo por isso estuda-lo
Parabéns pelo brilhante trabalho.
Vidal Barros
Olá Roberto.
ResponderExcluirApreciei bastante. Parabéns.
Um abraço
Myriam
Excelente sua matéria, Roberto. Uma página! Pois é o que vc merece, amigo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirBelvedere
Boa Tarde,
ResponderExcluirQuerido Roberto,
Ótima notícia!!!! Aguardo suas observações quanto ao projeto.
Abraços,
Ana Paula Menezes
Prezado Professor Roberto Kahlmeyer-Mertens:
ResponderExcluirAcabo de ler o seu artigo em Prosa & Verso, que me deu boas informações sobre o filósofo, historiador, psicólogo e pedagogo Wilhelm Dilthey, que eu só conhecia de vagas referências. Ele atuou na área de estudos filosóficos e psicológicos em que eu não pude entrar por ter tomado outro caminho que me absorveu as atenções quase por completo.
Estive muito perto de grandes figuras que se dedicaram a tais estudos, nos tempos em que cursei a Faculdade Nacional de Filosofia, frequentei o Centro Dom Vital e fui professor do Colégio São Bento (da segunda metade da década de 1940 aos anos 60). Eram elas filiadas ao pensamento católico, e divulgavam de modo especial pela imprensa e em livros de grande circulação a doutrina da Igreja e as lições de filósofos como Santo Tomás de Aquino (o tomismo) e os franceses dos séculos XIX-XX (Frederico Ozanam, Jacques Maritain e muitos outros). .
Na Faculdade, fui aluno de Literatura Brasileira de Alceu Amoroso Lima, e por indicação sua li o luminoso livro Cristianismo e Democracia, de Maritain, e entrei no Centro Dom Vital, de que seria sócio por muitos anos.
O catedrático de Filosofia da FNF era o famoso professor Maurílio Teixeira Leite Penido, que anos antes fora catedrático de uma Universidade na Suíça. As suas aulas eram um assombro, reunia além dos alunos regulares os ouvintes de diferentes cursos, e eu fui um deles por duas ou três vezes apenas. Tornei-me assinante de uma das revistas de maior prestígio - A Ordem - em que tive ensejo de ler muitos dos artigos assinados por Alceu, Sobral Pinto, Gustavo Corção, Gládstone, e beneditinos e dominicanos ilustres (Dom Lourenço de Almeida Prado, Dom Marcos Barbosa, Dom Irineu Pena, Frei Pierre Secondi e outros). Dom Irineu foi meu amigo particular, admirado pela variedade das suas atividades: filósofo tomista, professor de Matemática do Colégio São Bento (como engenheiro formado que era), introdutor no Brasil do ensino de Matemática Moderna, fotógrafo primoroso, alpinista (que fazia escaladas com os seus alunos).
Na década de 1960, por ocasião do Concílio Vaticano II, assisti com tristeza à cisão político-religiosa no Centro Dom Vital, que colocou de um lado Alceu Amoroso Lima e seus seguidores e do outro o grupo da Permanência em torno de Gustavo Corção.
Desde 1946 liguei-me de modo especial a Gládstone Chaves de Melo, de quem seria assistente de Língua Portuguesa na PUC (1954-1968) e colega de magistério na UFF (1963-1987). Foi professor de muitas disciplinas na área de Letras, e também professor de Filosofia da Educação e professor de Introdução à Filosofia. Ouvi-o ministrar excelentes aulas de Lógica para os mestrandos do Curso de Letras da UFF.
Na época em que estava fascinado com a política, durante a fase de redemocratização do país depois da triste experiência do Estado Novo (1937-1945), e em razão da minha atuação no magistério, interessei-me de modo particular pela Filosofia Política e pela Filosofia Educacional, e esse interesse se manteve a vida inteira . Por isso tenho ainda em minha biblioteca vários livros adquiridos e lidos então.
Os estudos e leituras mais profundos fizeram de mim um católico convicto, que procura ser fiel à doutrina cristã e ao ensinamento da Igreja. Muito cordialmente,
Maximiano de Carvalho e Silva.
Caro Roberto: a matéria s/os três livros de Wilhelm Dilthey é rota de
ResponderExcluiriniciação, para alguns de nós, leigos, a respeito das complexas prenissas
(filosóficas) das " ciências humanas " . Você conota a obra de Dilthey
como " assistemática " : afinal, alarga-se nossa curiosidade, também,
na razão direta de seus trabalhos desde a juventude e "as várias feições"
até perto da morte do Pensador. Como é rica essa transição
(em todos os sentidos ! ) do séc. XIX para o XX. Tal qual em literatura
- no melhor sentido - o que eu busco é essa visão " crítica ", não apenas
didática, ortodoxa ou dogmática, como humildemente tento
expressar-me. Afinal, o que " comove ", além do belo é a busca, o pensar, uma certa " tese " não radical, esse transtorno interno que faz parte de um " mundo histórico ". PARABÉNS !
Vou comentar junto ao Caderno, desde que você me permita. Agora, um outro assunto - a palestra do Prof. Cesar Augusto Ornellas Ramos , na ANL, no ùltimo dia 21/09, foi um belíssimo sucesso. Agradecemos por
tê-lo convidado e aguardamos uma próxima vez.
Um abraço do amigo Renato
Amigo,
ResponderExcluircom alegria te dou os parabéns pelo artigo no Prosa&Verso.
Você foi conciso, direto, um professor admirável sobre a
obra comentada, mesmo para os não iniciados em Filosofia.
Informou com a qualidade de formar. E admiro esse seu dom
de não desperdiçar palavras, o que é qualidade tanto no
articulista quanto no poeta. Fico feliz com você e seu talento
lá na página inteira. Muitas e muitas outras virão.
E agradeço a oportunidade de conhecer você melhor, no
nosso 'pouco gostoso fraterno papo' da 6ª feira.
Um carinho procê, Bia.
Saindo dos dois assuntos, mas sem pretender atrapalhar, quero agradecer a Walnize Carvalho por me trazer nesta bela manhã de sábado a lembrança daquela figura incrível que foi Waldir de Carvalho. Era o dia em que ele costumava aparecer na livraria do Mônaco, com aquele seu jeito manso e simples que a todos encantava. Foi uma das melhores criaturas que alguém poderia ter conhecido. Lavrador, alfaiate, radialista, poeta, historiador, teatrólogo, acadêmico. Sua biografia por si só valeria uma postagem.
ResponderExcluirSugestão acatada, Emmanuel. Walnize, quando puder, me mande subsídios sobre a vida e obra de Waldir de Carvalho para publicarmos algo sobre sua persona literária aqui no Literatura-Vivência.
ResponderExcluirQuerido Roberto
ResponderExcluirSó agora pude ler meus e-mails. Desde dia 01 estive com problemas na minha caixa postal. Não pude ler ainda a matéria, mas vou ver se consigo logo o jornal de sábado para fazer isso. De qualquer modo, estou já me antecipando e enviando-lhe meus parabéns. Um grande abraço. Hélia
Meu grande Amigo Roberto,
ResponderExcluirPaz e Bem
Não poderia deixar de expressar minha alegria quando deparei com seu
artigo sobre Wilhelm Dilthey, no jornal "O globo - caderno Prosa &
Verso".
A cada dia me surpreendo mais com o seu desenvolvimento filosófico.
Abraços do Amigo Sobral.
Prezados leitores do Blog Literatura-Vivência, Temos o prazer de comunicar que a presente postagem acabou de atingir 750 acessos. Prova maior do quanto Edmo Rodrigues Lutterbach era querido.
ResponderExcluirEdmo e vc, pois houve muita referência ao seu trabalho.
ResponderExcluirSylvianne