O eclético cronista, contista, jornalista, poeta e desenhista Antônio Soares (literariamente Aso) prepara, para este ano, um livro que promete boas críticas. Sabendo como criar a expectativa aos seus leitores (técnicas, quem sabe, aprendidas com o “Amigo da Onça”, que ele desenhou para o magazine O Cruzeiro depois da morte de Carlos Estevão), Aso apenas envia ilustração, feita de próprio punho, dos personagens de seus principais contos.
Eles choram...
Esse cenário é a sala de minha casa. Todos se comportam como se estivessem num velório. Sim, o meu velório! Só que meu corpo não está presente e nem poderia estar, pois eu não morri! Já tenho a voz rouca de tanto gritar: − Vânia, querida! Meu filho! Estou aqui! Escutem-me, pelo amor de Deus! Eis a abertura da espantosa narrativa do homem que está vivo e totalmente lúcido, pode ver e ouvir os familiares e amigos mas não não é visto nem ouvido e nem consegue falar-lhes ou tocá-los. Por estranho acaso, vim a inteirar-me do fato e o revelo aos leitores em forma de conto-título do próximo que editarei este ano:
"Ouçam-me, por favor! Estou aqui!”
Divulgação Cultural
(Clique na imagem para ampliar)
Excelente, caro Antônio, essa amostra do livro que está por vir. Como excelente também será, tenho certeza, tudo que dele vai constar. Abraços do Sandro Rebel
ResponderExcluirEstou ouvindo! Conte! Bjs
ResponderExcluirBelvedere
Prezado Roberto.
ResponderExcluirRefiro-me à postagem sobre o próximo livro de A. Soares: se a entrada é de tão boa qualidade, decerto será excelente o prato principal.
Abç. Gilson
Conheço o trabalho literário de Antonio Soares desde que sou pequeno(sou filho dele)e, sem modéstia, já lhe disse várias vezes que se tivesse vivido nos fins do século retrasado virando o mil~enio(idos de 1900) ele seria um autor importantíssimo em nossa Literatura. É um Machado moderno! Seus contos então...são sensacionais. Parabéns pai!!
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